Esta semana, a GAZETA de COSMÓPOLIS realizou uma entrevista com Marcelo Chiriato Moraes. O cosmopolense conta que sempre foi apaixonado pelo ramo de mecânica, pois, estava imerso no ramo desde sua infância, na oficina Jonil. Mesmo graduado em Economia, Marcelo preferiu seguir os passos do pai e, hoje, aos 35 anos, administra a funilaria.
GAZETA DE COSMÓPOLIS: É nascido em Cosmópolis? Como é a vida na cidade?
Marcelo Chiriato Moraes: Sou nascido e criado aqui. Minha vida na cidade sempre foi bem tranquila e normal. Durante a juventude, brinquei bastante, andei muito de bicicleta e fiz Motocross. Tudo sempre correu muito bem.
GAZETA: Durante sua adolescência, pensou em seguir algo diferente do que faz hoje em dia?
Marcelo: A oficina existia antes mesmo de mim. Eu sempre trabalhei aqui e gostei, por isso, sabia que minha vida profissional seria neste local. Desde muito cedo, tenho gosto por carros. Cheguei a me graduar em Economia, mas, não exerci nada no ramo. Voltei para a oficina, onde estou até hoje.
GAZETA: Como foi no começo da sua vida neste ramo? Como foi se adaptando?
Marcelo: Eu sempre trabalhei na parte produtiva do estabelecimento. Depois, vim para o ramo administrativo, principalmente, quando o quadro de funcionários cresceu. A partir de então, tive que buscar uma adaptação mais rápida. Hoje, somos credenciados a 9 seguradoras, ou seja, 90% da nossa produção é para carros das mesmas, então, gera bem mais trabalho administrativo. Eu sempre gostei mais da oficina, principalmente, funilaria, mas busquei me adaptar à administração.
GAZETA: O que foi aprendendo nesse período de gestão?
Marcelo: A área em si é bem difícil; cuidar de fornecedor, atender cliente, gerenciar funcionários é mais complicado do que eu imaginava, mas, aprendi a lidar com tudo isso.
GAZETA: Quais foram as suas principais dificuldades?
Marcelo: Lidar com clientes foi complicado, pois, há quem ame muito o carro e cabe a nós realizar o melhor trabalho possível.
GAZETA: Se você pudesse dar dicas para quem deseja entrar no ramo de mecânica e afins, o que você diria?
Marcelo: Lidar com clientes foi complicado, pois, há quem ame muito o carro e cabe a nós realizar o melhor trabalho possível.
GAZETA: Qual área você se identifica mais dentro do seu ramo?
Marcelo: Eu sempre tive grande gosto pela funilaria, que é a parte de desamassar carros, etc. Sempre foi algo que tive apreço. Hoje, somos setorizados e, quando posso, vou para a funilaria fazer alguma coisa.
GAZETA: Há quanto tempo a empresa existe? O que vocês fazem para se manter por tanto tempo no mercado?
Marcelo: Ela existe desde 1974. Hoje, estamos investindo muito em tecnologias, como as tintas à base d’água, algo bem novo e que só nós possuímos em toda a região. Na funilaria, investimos na mesa alinhadora, então, para diferenciar, estamos tentando inovar e melhorar nosso serviço.
GAZETA: Possui família? Como leva sua vida pessoal e profissional?
Marcelo: Essa parte é difícil (risos). Tenho minha esposa e uma filha de 9 meses. Geralmente, fico muito tempo fora e chego tarde, mas sempre que posso estou junto com elas, principalmente, com minha esposa, com quem converso bastante.