No Brasil, os nomes mais registrados foram Enzo Gabriel, com 18.156 registros, e Maria Eduarda, com 15.760. As preferências nacionais do ano que se encerrou superaram os nomes que em 2017 ocupavam o topo da lista – Miguel, agora na segunda colocação e Alice, agora na terceira colocação entre os nomes femininos.
O levantamento deste ano, reuniu dados de todos os 42 Cartórios de Registro Civil, que formaram uma base com registros realizados até o dia 18 de dezembro, disponível a toda a sociedade através do Portal da Transparência no endereço www.registrocivil.org.br.
Com a totalidade dos Estados integrados à base de dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil) foi possível ainda identificar as preferências em cada uma das cinco regiões brasileiras. Nos rankings regionais surgem variações à lista nacional, como a presença de nomes como João Miguel – um dos que mais cresceu em 2018 – no Norte, Nordeste e Centro-Oeste -, Heitor, no Centro-Oeste, Maria Clara e Maria Cecília, também no Nordeste, e Helena na região Sul.
O levantamento, que usou a Central Nacional de Informações do Registro Civil como base central identificou ainda a existência de 348.861 nomes diferentes, alguns deles com ampla variação de grafia, além dos tradicionais nomes diferentes escolhidos pelos pais. Destaque também à quantidade de nomes compostos, que representam 28,3% do total de nomes escolhidos pelos pais brasileiros. O estudo identificou ainda a existência de 3.027 variações compostas para o nome Maria; 2.320 para Pedro; 1.564 para Ana; 1.488 para Enzo; e 1.260 para João.
10 nomes mais frequentes no Brasil:
Enzo Gabriel 18.156
Miguel 17.699
Arthur 17.119
João Miguel 16.049
Maria Eduarda 15.760
Maria Clara 14.170
Heitor 14.025
Pedro Henrique 13.672
Alice 12.482
Ana Clara 11.059
Registros em Cosmópolis
Já em Cosmópolis, os nomes mais escolhidos foram:
Masculino: Arthur, Davi, Miguel, Enzo, João, Lorenzo, Luiz, Pedro e Nicollas.
Feminino: Emanuelly, Laura, Lívia, Sophia, Alice, Ana, Isabelly, Maria e Isabella.
A GAZETA DE COSMÓPOLIS entrevistou a mãe do Arthur e a mãe da Lívia para saber como foi a escolha dos nomes e o que os levou a escolher os respectivos nomes.
LÍVIA: “Escolhi o nome Lívia, primeiramente, porque acho muito bonito e é um nome forte, porém, delicado! Na verdade, era o único nome que me encantava, desde que soube que estava grávida. Antes mesmo de saber o sexo do bebê, já queria esse nome e eu e meu namorado entramos em um acordo, pois ele também gostou do nome e assim decidimos! Nenhum nome me agradava, somente Lívia, tanto que eu não conseguia escolher nome para menino se, no caso, viesse um menino”, diz Gabriela Malagon Gabbai, mãe da Lívia.
ARTHUR: “Escolhemos por ser um nome de pronúncia forte, conhecido pela incrível história do Rei Arthur, e gostamos do significado: grande urso. Meu marido decidiu por gostar muito do nome. Estávamos em dúvida entre Heitor e Arthur”, dizem os pais de Arthur, Juliana Baptista Barbosa e Rafael Barbosa Franco, sobre a escolha do nome do filho.
