Secretaria lança portal na internet para que pais e estudantes atualizem informações pessoais; ação auxiliará o novo processo de reorganização das escolas
Alunos da rede estadual de São Paulo já podem atualizar os dados cadastrais, como endereço residencial e telefone, fornecidos às escolas. A mudança vale a todos os estudantes matriculados no Ensino Fundamental e Médio. Para agilizar o processo, a Secretaria da Educação lançou um portal na internet (www.atualizeseusdados.educacao.sp.gov.br). Para acessar o formulário, é preciso ter em mãos o número de registro de aluno (R.A.) e a data de nascimento.
Com as informações atualizadas, será possível realizar o novo plano de reorganização com mais precisão. Isso porque, na proposta elaborada pela Secretaria e anunciada nesta semana, alguns estudantes serão reconduzidos a outras unidades de ensino de acordo com a faixa etária e próximas as suas residências (o limite máximo é de 1,5 Km). O objetivo principal é aumentar o número de escolas com ciclo único (1º ao 5º; 6º ao 9º; ou Ensino Médio).
O recadastramento também será útil para facilitar ainda mais a comunicação entre escolas e família. No banco estão reunidas informações importantes para a vida escolar: nome dos pais, contatos de emergência e deficiências. A indicação da Secretaria é, sempre que possível, manter esses dados em dia.
“É muito comum, ao longo do ano, que alunos mudem de endereço e troquem os telefones. Por isso, pedimos a colaboração dos pais e responsáveis nessa ação. O preenchimento é simples e pode ser feito de qualquer computador ou dispositivo móvel com acesso à internet”, explica o secretário da Educação, Herman Voorwald.
COMO SERÁ A REORGANIZAÇÃO
Anunciada no último dia 23, a reorganização da rede estadual visa aprimorar ações pedagógicas por faixa etária e manter alunos de idades próximas na mesma escola. As mudanças são pautadas em estudos que indicam um melhor rendimento em unidades com ciclo único em oposição àquelas com três ciclos (a diferença é de até 10%).
Além disso, a Secretaria está de olho na nova realidade demográfica do Estado, que vem caindo ano a ano. Entre 1998 e 2015, a rede estadual de ensino perdeu 2 milhões de alunos. Portanto, é preciso readequar os espaços e a estrutura de ensino paulista.
