Os acontecimentos da vida de Cristo, Sua morte e ressurreição, as profecias que apontavam para esses acontecimentos, os mistérios do plano da salvação, o poder de Jesus para remissão de pecados – de todas essas coisas eles haviam sido testemunhas e deviam torná-las conhecidas ao mundo. Deviam proclamar o evangelho de paz e salvação pelo arrependimento e com o auxílio do poder do Salvador.
Antes de ascender ao Céu, Cristo deu aos discípulos uma comissão. Disse-lhes que deviam ser os executores do testamento no qual Ele legava ao mundo os tesouros da vida eterna. “Vocês são as testemunhas de Minha vida de sacrifício em favor do mundo”, disse. “Viram tudo o que fiz por Israel: E, embora Meu povo não quisesse vir a Mim para ter vida, embora sacerdotes e príncipes tenham feito comigo o que desejaram, conquanto Me tenham rejeitado, terão ainda outra oportunidade de aceitar o Filho de Deus. Vocês viram que todos os que vieram a Mim confessando seus pecados, Eu os recebi livremente. Aquele que vem a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora.
Aos Meus discípulos, Eu entrego essa mensagem de misericórdia. Ela deve ser dada tanto a judeus como a gentios – primeiro a Israel, e então, a todas as nações, línguas e povos. Todos os que crerem devem ser congregados em uma única igreja”.
A comissão do evangelho é a Carta Magna missionária do reino de Cristo. Os discípulos deveriam trabalhar fervorosamente pelas pessoas, estendendo a todas o convite de misericórdia. Não deveriam esperar que o povo viesse a eles; deveriam ir ao povo com a mensagem.
Os discípulos deveriam levar avante sua obra em nome de Cristo. Cada palavra e ato deveria dirigir a atenção ao nome de Jesus, que possui o poder vivificante pelo qual os pecadores podem ser salvos. Sua fé precisaria centralizar-se nAquele que é a fonte de misericórdia e poder. Em Seu nome, deveriam apresentar suas petições ao Pai e receberiam resposta. Deveriam batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O nome de Cristo deveria ser a senha, a insígnia, o laço de união, a autoridade para sua norma de prosseguimento e a fonte de seu sucesso. Nada deveria ser reconhecido em Seu reino que não trouxesse Seu nome e inscrição (Atos dos Apóstolos, p. 27, 28).
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