A Divindade de Jesus

PARTE 2
Não seguimos “fábulas ardilosamente imaginadas” quando cremos na divindade de Cristo. Através da Bíblia, Ele é apresentado com o “Eterno Deus, o Criador da Terra”, como Aquele que “entendeu os Céus como cortina”. Por certo, ninguém pode ser tão tolo em crer que um mero ser humano poderia criar os céus e a Terra do nada, sem qualquer matéria pré-existente, ou crer que tudo isso “simplesmente apareceu do acaso”. Foi o Divino Filho de Deus, Aquele que Se tornou Emanuel, Deus conosco, quem “falou, e tudo se fez; Ele ordenou e tudo passou a existir”. Salmo 33:9.
A Divindade de Jesus foi novamente anunciada por Seu Pai: “mas, acerca do Filho: o Teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: Centro da equidade é o centro do Seu reino”. Hebreus 1:8. Somos impressionados pela Bíblia, com a íntima relação entre Cristo, o Filho, e Deus, o Pai. Sua obra conjunta na criação do homem é expressa claramente em Gênesis 1:26: “Façamos o homem à NOSSA imagem, conforme a NOSSA semelhança”. As palavras FAÇAMOS e NOSSA sugerem a coexistência e a cooperação entre o Pai e o Filho ao criarem o homem à imagem Divina. Já o primeiro capítulo da Bíblia revela a dDivindade do Filho – Jesus. A singularidade do Filho e Sua igualdade com o Pai são provas definitivas de Sua divindade. Quando esteve na Terra, Ela afirmou: “Eu e o Pai somos Um”. Em Sua oração sacerdotal disse: “Pai Santo, guarda-os em Teu nome, que Me deste, para que eles sejam um, assim como Nós”. João 10:30; 17:11.
A respeito de Sua igualdade com o Pai e a revelação de Seu caráter, enquanto esteve neste mundo, lemos:
“Cristo veio ao mundo para revelar o caráter do Pai e redimir a raça caída. O Redentor do mundo era igual a Deus. Sua autoridade era a própria autoridade de Deus. Ele mesmo declarou que Sua existência era eternamente ligada à existência do Pai. A autoridade com que falava, os milagres realizados, eram parte de Si mesmo, pois Ele mesmo afirmou que Ele e o Pai são um…”
“Como legislador, Jesus exercia a autoridade de Deus; Seus mandamentos e decisões eram sustentados pela soberania do trono eterno. A glória do Pai era revelada pelo Filho; Cristo tornou manifesto o caráter do Pai. Ele estava tão perfeitamente ligado com Deus, tão completamente envolvido por Sua luz, que aquele que visse o Filho, estaria vendo o Pai. Sua voz era a voz de Deus”. – Ellen G. White, Review and Herald, 7 de janeiro de 1890.
Cristo admitiu Sua própria Divindade, aceitando o título “Filho de Deus”, e confirmou o testemunho de outros indicando-O como o “Filho de Deus”. Esse título, mais do que os outros, personifica Seu relacionamento ímpar com o Pai.
Como resumo das evidências de Sua divindade, podemos enunciar as seguintes:
I – Sua pré-existência;
II – Sua proclamação como o Filho de Deus;
III – Sua ressurreição;
IV – Seu poder para perdoar pecados;
V – Sua promessa em relação à vida eterna;
VI – Sua proclamação como o Salvador do mundo;
VII – Sua unidade como Pai.
Essas evidências da Divindade de Cristo nos levam a crer como o apóstolo Paulo: “Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” Colossenses 2:9.
Também é importante ressaltar aqui neste programa que as Sagradas Escrituras são igualmente claras ao apresentar Cristo como o Filho do homem. Também é bom lembrar que “a doutrina da encarnação de Cristo na raça humana é um mistério. ‘O mistério que tem sido oculto através dos séculos e das gerações’. É o grande e profundo mistério da bondade”. Ellen G. White, Review and Herald, 5 de abril de 1906.
Jesus reconheceu ser Filho do homem quando perguntou certa vez: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” Mateus 16:13. Ele é a Criancinha de Belém, o humilde Galileu, o Carpinteiro, a Semente da mulher. Sim, Ele é o Verbo que “Se fez carne e habitou entre nós”. João 1:14. Paulo referiu-se a Ele como o Filho do homem em sua epístola aos Filipenses 2:6 e 7: “Pois ele, substituindo em forma de Deus não julgou como usurpação ser igual a Deus: antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens: e reconhecido e figura humana”.
A humanidade de Cristo se torna mais real para nós quando sabemos que Ele era submisso a Seus pais. Ele cresceu fisicamente até Se tornar adulto. Ele lutou pelo pão de cada dia. Alegrou-Se e também chorou. Embora Sua natureza fosse superior à natureza humana, como o unigênito Filho de Deus, e superior em Seu trabalho de revelar o Pai, podemos verdadeiramente afirmar, sem reservas, que Ele assumiu todas as condições da natureza humana, tomando sobre Si as limitações necessárias para Se tornar como nós – um Homem entre os homens.
Humano, ao mesmo tempo Divino. Mesmo sendo o “Pão da vida”, Ele sentiu fome; como a “Água da Vida”, Ele disse. “Tenho sede”. Ele viveu sobrecarregado, de fadigas e preocupações, porém, prometeu: “Eu vos darei descanso”. Ele chorou, mas “lhes enxugará dos olhos toda a lágrima”. Ele morreu, mas Se tornou o único em quem podemos ter a vida eterna.
A razão por que Ele tomou sobre a Si a natureza é apresentada no seguinte texto: “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, deles também Ele, igualmente, participou, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo… Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas, antes foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”. Hebreus 2:14; 4:15.
Quando pensamos em Jesus, Aquele que desde a eternidade partilhou da glória do Seu Pai celeste, e que por milagre veio a Terra para Se tornar um Homem entre os homens, para levar sobre Si nossas dores, palavras são insuficientes para tentar expressar nossa admiração por Ele. Podemos apenas dizer, como João: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus”. I João 3:1.
Jesus é o seu Deus eterno, seu Criador e seu Mantenedor, quer você acredite ou não. Então reconheça-O como seu Deus e seu salvador! Só assim você terá paz e será feliz.