Efésios 3:10 diz: “Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais”. Esse versículo desvenda que a existência da igreja é segundo o propósito eterno de Deus, que foi feito em Cristo antes da fundação do mundo. A igreja não veio a existir por acaso, mas foi planejada na eternidade, antes de haver o tempo. Deus planejou ter uma igreja composta por um grupo de seres humanos coordenados como um Corpo coletivo com o qual Ele pode Se mesclar em Sua natureza Divina. Em outras palavras, esse Corpo coletivo é um vaso coletivo, no qual Ele Se deposita. A igreja, portanto, foi o que Deus planejou e é o centro de Seu propósito. Todas as coisas vieram à existência para a igreja, que é a expressão de Deus na terra: os céus, a terra, o espaço e a infinidade de outros itens, sem os quais Deus jamais teria a igreja do universo. Tudo isso é para a igreja e existe por causa dela. Além disso, para a produção da igreja, é necessário haver o homem tripartido, com espírito, alma e corpo (1Ts. 5:23) – o corpo humano relaciona-se com Deus. Em suma, para que a igreja existisse, foi necessário haver o Deus Triúno, milhões e milhões de itens da criação e o homem com três partes.
Por isso, afirmamos que a igreja é o centro do propósito de Deus. A igreja possui dois aspectos: o universal e o prático. No aspecto universal, a igreja engloba todos os filhos de Deus em todas as áreas e todos os lugares – esse é o aspecto invisível e intangível. No aspecto prático, ela é o ajuntamento dos filhos de Deus numa cidade. Assim é que se dá a expressão de Deus por meio da igreja. A igreja torna-se prática por meio de sua manifestação em cada cidade. A única identificação da igreja é o nome da cidade onde está estabelecida. A Bíblia não dá margem para nenhum outro tipo de identificação. Alguns acham que a igreja precisa ter um nome, mas Deus não determinou que fosse assim.
A igreja é a igreja. Na igreja, em Corinto, havia um grupo de pessoas que dizia ser de Paulo, outro de Apolo, outro de Cefas (1 Coríntios 1:12). Quando tomou conhecimento dessa situação, Paulo os repreendeu severamente. Não podemos tomar doutrinas, práticas ou nomes de pessoas para nos dividir uns dos outros. Nem mesmo as verdades bíblicas genuínas devem servir de motivo para estabelecermos outros limites para a igreja.
O Livro de Apocalipse 1:11 fala de sete igrejas na Ásia e, em seguida, para identificá-las, menciona os nomes de sete cidades. O único limite para a igreja estabelecido na Bíblia é o da própria cidade. Deus assim determinou para guardar Seu povo em unidade. Em Sua oração, em João 17, o Senhor Jesus roga ao Pai para que Seu povo seja um (v. 11, 21, 22 e 23). Deus é único (Efésios 4:6), e, assim como Ele, Seu povo é um.
Imagine uma expressão forte da unidade do povo de Deus em Cosmópolis, que impacto não causaria, que testemunho não seria e que derrota para o inimigo de Deus! Todos os que têm a vida de Deus fazem parte da igreja.
Devemos pedir a Deus que abra nossos olhos, nos ilumine, para vermos a importância de darmos a Ele um testemunho vivo da unidade e uma expressão prática da igreja em cada cidade. Que o Senhor nos alcance com Sua infinita misericórdia!
Eduardo F. Rocha
Igreja em Cosmópolis
As reuniões acontecem às terças 19h45; aos sábados, 19h30; e aos domingos, às 9h30.
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