Então, disse Deus: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas que deem sementes e árvores cujos frutos produzam sementes de acordo com as suas espécies.” E assim foi. […] E Deus viu que ficou bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o terceiro dia. Gênesis 1:11-13
É junho outra vez na floresta do norte de Ontário, onde moro. Meu esposo John tem ido à horta plantar, podar e fazer tudo o que os jardineiros dedicados fazem. Eu não tenho interesse algum por jardinagem, mas, amo as deslumbrantes flores de clima quente que enfeitam nosso quintal, floresçam elas por apenas algumas horas ou até por algumas semanas. Alguns dizem que é uma pena se dar ao trabalho de plantar flores, devido ao período de desenvolvimento tão curto delas. No entanto, sou uma grande fã das estações. Na verdade, depois de um inverno aparentemente interminável de neve e solo infértil, creio, de fato, que podemos apreciar ainda mais as flores do que se elas florescessem o ano todo.
Minha vizinha bateu à nossa porta em uma noite recente do mês de junho.
– Por favor, venham ver a minha Flor da Lua – ela nos convidou. John e eu fomos com passos firmes até o quintal dela, onde havia uma pequena planta verde felpuda, que ostentava alguns botões pontudos.
– Ontem à noite – disse ela – os botões começaram a se abrir por volta do horário do pôr do sol. Cinco deles, na verdade, surgiram diante dos meus olhos no duradouro crepúsculo.
Reparei em um botão que tinha um aspecto amarelo pálido de um lado. Porém, não detectei nenhum movimento perceptível. No entanto, com o passar do tempo, o matiz cada vez mais amarelo do botão parecia anunciar o início de uma espécie de jornada. De repente, percebemos que o botão havia aberto levemente. O curioso, no entanto, foi que não pudemos identificar quando aquela mudança de fato havia acontecido. Talvez em um instante em que nossos olhares fixos e cansados tenham divagado? Jurei que fitaria aquele botão com mais diligência.
Em seguida, uma pétala verde se abriu. A flor começou a se mover bem em frente aos nossos olhos. Lentamente, entrelaçando-se, ela se abriu como que em câmera lenta. E então, todo aquele movimentou cessou. Nós também permanecemos parados. Repentinamente, a Flor da Lua desabrochou em toda a sua glória, enquanto observávamos maravilhados.
Que experiência impressionante foi aquela! Uma experiência da qual jamais me esquecerei: ter a honra de observar a criação de Deus em ação. Louvado seja o Senhor por Suas obras maravilhosas!
Dawna Beausoleil
Meditação Diária
CPB Casa Publicadora
Igreja Adventista