Junior Felisbino representa o movimento que cobra respostas para a população sobre o Setor de Água e a qualidade do serviço prestado
Um movimento apartidário chamado de ‘Muda Cosmópolis’ promoveu um abaixo-assinado com centenas de apoiadores questionando os problemas com a água em Cosmópolis. Junior Felisbino é um dos representantes do movimento e explica que o documento é uma forma de contatar o Executivo e cobrar respostas para a população.
“Nós realizamos esse abaixo-assinado junto à Prefeitura para questionamentos sobre a constante falta de água, além, da sua coloração e o aspecto de uma água suja. Há meses, a população sofre com esta situação e estamos pedindo, junto à Prefeitura, amostras disso. Sabemos que há muitas reivindicações sobre esse assunto em Cosmópolis, a própria Câmara Municipal já requereu tudo isso, mas, queremos reforçar a preocupação em relação ao abastecimento do município”.
Junior comentou, ainda, sobre a importância de um documento oficial com centenas de assinaturas. “Trata-se da Lei de Acesso à Informação (LAI), onde há o prazo de vinte dias para respostas do Executivo. Desta forma, no documento, deixamos contato de telefone e e-mail para retorno obrigatório da Prefeitura”.
Entre as perguntas, está a questão se a água é apropriada para consumo e quais produtos são utilizados para tratamento da água. Confira, na íntegra, os pedidos:
“Considerando que, nos últimos anos, vem se tornando comum a falta de água em vários bairros da nossa cidade, gerando, assim, enormes prejuízos para a população, que paga para ter esse serviço que é essencial para a vida de todos os cidadãos.
Considerando que, nos últimos meses, a situação se agravou e a água está saindo suja da Estação de Tratamento e chegando suja desta forma nas torneiras das casas dos contribuintes, tornando-se imprópria para o seu regular uso e consumo.
Considerando que todos os contribuintes têm direito a água e que a água potável pode ser definida como água própria para o consumo, ou seja, livre de substâncias e organismos que possam trazer doenças, além de não possuir cor, gosto ou cheiro.
Requeremos que sejam tomadas medidas de urgências e as seguintes informações:
1. Como está funcionando a ETE (Estação Elevatória de Esgoto) do bairro Laranjeiras e demais estações elevatórias.
2. Quanto a Prefeitura arrecadou com as receitas advindas das taxas de água nos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018 e quais foram os investimentos neste setor.
3. A Prefeitura utiliza-se de caminhão pipa para as áreas onde não tem a cobertura de rede, e o município tem poços artesianos.
4. Quantos veículos tem disponíveis e se os mesmos são próprios para levar água”.
Vale lembrar que a Prefeitura Municipal de Cosmópolis tem um prazo de 20 dias para resposta aos questionamentos. “Não queremos respostas automáticas, ou respostas insatisfatórias. Caso sejam, precisaremos recorrer à Concessionária PCJ, ou, Ministério Público, mas, esperamos não ser necessário, visto que o objetivo é apenas apontar o problema para o Poder Executivo tomar providências”, finaliza Junior Felisbino.
Em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura, a mesma se posicionou da seguinte forma: “A Prefeitura Municipal de Cosmópolis responderá aos questionamentos dentro do prazo determinado em lei. Apenas nos chama a atenção o fato de os questionamentos partirem de um membro de um dos partidos integrantes da última administração municipal e este, durante os oito anos do governo anterior, nada fez e nunca se preocupou com a qualidade, os níveis e a falta de investimentos no abastecimento de água de Cosmópolis”.