A acupuntura tem sido, ao longo dos anos, um recurso terapêutico eficaz no tratamento da dor. Mas, não é só! Por meio dela, é possível tratamento e cura de diversas doenças dos sistemas musculoesquelético, respiratório, neurológico e digestório, além de auxiliar no tratamento da obesidade, sintomas da menopausa, menstruações irregulares e cólicas, da depressão e do estresse e também de algumas afecções dermatológicas.
A palavra acupuntura deriva do latim acum, que significa agulha, e punctum, que significa picada ou punção. Ela é uma técnica milenar dentro da MTC (Medicina Tradicional Chinesa). O mecanismo de ação da acupuntura é baseado em três pilares que regem toda a filosofia chinesa. Primeiramente, a teoria do QI, que nada mais é do que Energia, uma substância essencial do corpo humano, que mantém sua atividade vital, atividade funcional de nossos órgãos, vísceras e tecidos. “A energia cria, transforma e move a matéria”.
Depois, veio a criação de dois polos opostos, conhecidos e chamados de YIN e YANG, que é por onde a nossa Energia (QI) circula. O YIN é representado por aspectos relacionados ao repouso, esfriamento, escuridão, retração, implosão e descendência; enquanto o YANG é completamente o oposto, relacionado à atividade, aquecimento, claridade, expansão, explosão e ascendência. Uma contém a outra em sua essência e elas tendem ao equilíbrio para uma vida saudável. Lembrando sempre que a energia está em movimento a todo tempo, tendendo ao equilíbrio.
Se algo não ocorre como o planejado, pode ser por algo físico, emocional ou fatores externos (frio, calor, umidade, secura e vento), essa energia tende a se desequilibrar e não se move adequadamente, gerando uma desordem energética (depressão, ansiedade, pânico, dores musculares, dores de cabeça, lesão musculoesquelética, gastrite, alergias, entre outras).
Em algum momento da vida feminina, alguma mulher pode se queixar de cólicas menstruais, tensão pré-menstrual (TPM), dor nas mamas, alterações hormonais, cefaleia, ansiedade, ganho de peso, falta ou aumento de apetite, sintomas do climatério ou até mesmo infertilidade sem causa aparente, além de outros sintomas.
O nosso corpo segue um ciclo revelado pelo ciclo menstrual e é influenciado por mudanças hormonais, gestação e amamentação. Devido a estes acontecimentos, temos sempre que nos adaptar ao nosso corpo, independente de nossa agenda de compromissos, o que nos exige parecer bem em dias em que nosso corpo pede recolhimento e, para isso, mudamos nosso comportamento, forma e fisiologia.
A fisiologia da mulher e do homem tem inúmeras diferenças, seja pela visão da medicina alopática ou pela visão da MTC, sendo a complexidade maior da fisiologia feminina.
Nas mulheres prevalece a energia Yin, caracterizada pelo repouso, acolhimento e passividade; é importante dizer que, na cultura chinesa antiga, passividade era um atributo que indicava maleabilidade e sabedoria. Porém, este termo hoje adquiriu um status pejorativo, como algo próprio de alguém que não tem iniciativa.
O que não podemos confundir é que oYIN é receptivo, que espera para ser fecundado, que segue um movimento de introspecção e recolhimento. Por isso, ao contrário dos homens em que prevalece a energia Yang, somos menos agressivas e ativas e temos diferenças físicas, emocionais e psíquicas. Entre as diferenças físicas, devemos citar os órgãos reprodutivos, em que os ovários, útero e óvulos são representações da energia Yin.
Após a revolução sexual de 1970, a mulher passou a ocupar um maior espaço competitivo num lugar antes considerado masculino e começou a ter uma vida mais atribulada e ativa, com características Yang.
Na MTC, o excesso de energia Yang consome a energia Yin, que faz parte de nossa constituição. Isso significa que todos esses excessos de atividade física e mental desgastam nossa energia, causando desequilíbrios e doenças, principalmente, relacionadas ao aparelho reprodutivo, menstruações irregulares, cólicas, problemas de infertilidade, endometriose, etc. Um recurso muito utilizado para reestabelecer esse equilíbrio energético é a ACUPUNTURA AURICULAR (AURICULOTERAPIA), ramo da acupuntura, um microssistema localizado no Pavilhão Auricular.
Dentro da acupuntura, nós temos vários microssistemas e um deles é o nosso pavilhão auricular. ELE é considerado uma parte muito importante do corpo humano, capaz de funcionar como um receptor de sinais de alta especificidade, podendo refletir todas as mudanças fisiológicas dos órgãos e vísceras, dos quatro membros, do tronco, dos tecidos, etc. Quando se produz uma desarmonia em qualquer parte do corpo humano, este é refletido na orelha com reações de carácter e localidades diferentes, específicos a cada enfermidade em particular, e deixando relações muito estreitas entre os locais reativos e as partes do organismo implicadas na patologia. As reações podem ser de diferentes tipos, e dentre as mais comuns são: mudanças na resistência elétrica das zonas reativas específicas, mudanças de coloração, descamações, mudanças morfológicas nessas áreas, eczemas, etc. Todas estas reações podem aparecer no pavilhão auricular, antes que a enfermidade se manifeste e, também, desaparecer depois da cura da enfermidade.
O método de tratamento em auriculoterapia tem tido muito desenvolvimento durante estes últimos anos, desde as tradicionais agulhas de acupuntura de dimensões relativamente pequenas e muito finas (filiformes), as agulhas intradérmicas, a utilização de esferas magnéticas e até a prática mais utilizada na China, que é a colocação de pequenas sementes com adesivo, que demonstraram excelentes resultados e são utilizadas em conformidade com a necessidade do paciente, pois cada organismo reage de uma forma determinada ao estímulo, cada pessoa é um universo único. Todo o tratamento pela auriculoterapia tem como objetivo promover o equilíbrio do paciente e assim o seu bem-estar e qualidade de vida.
As sessões são realizadas uma vez na semana e, conforme a evolução de cada paciente, é determinado o numero de sessões necessárias.
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