Acusado de Latrocínio é preso pela Polícia Civil

Um homem, acusado de roubar e matar um idoso, foi preso na tarde de terça-feira (23) por investigadores da Polícia Civil de Cosmópolis. O crime aconteceu no dia 01 de Novembro do ano passado.

Após o trabalho de investigação do Setor de Investigações Gerais (SIG), da Delegacia de Cosmópolis, os investigadores chegaram ao suspeito.

Acusado estava sendo investigado e foi reconhecido

Há cerca de duas semanas, o Delegado de Cosmópolis, Dr. Fernando Fincatti Periolo, diante dos relatórios de investigação apresentados pelo SIG, pediu a Prisão temporária do acusado, pelo prazo de 30 dias.

Após o pedido feito, a Juíza da Vara Criminal de Cosmópolis atendeu o pedido do Delegado.

Após a expedição do Mandado de Prisão, que aconteceu no dia 12 de janeiro, os investigadores continuaram o trabalho de investigação para localizar o acusado.

Na tarde desta terça-feira, os Policiais conseguiram cumprir o Mandado de Prisão.

O acusado, um ajudante, 27 anos, foi preso e levado para a Delegacia de Cosmópolis, onde foi ouvido.

Informalmente, em conversa com a nossa reportagem, o preso disse desconhecer o motivo pelo qual estava sendo preso. Segundo ele, o único crime que se lembrava era um porte de arma, cometido no ano de 2016. Por esse crime, o acusado ficou preso cerca de 25 dias.

O acusado foi reconhecido por ser o mesmo homem que cometeu o assassinato.

 

Relembre o caso

A vítima foi morta, durante um roubo, no fim da tarde de quarta-feira (1), no Bairro Parque Residencial das Laranjeiras. O homicídio foi registrado como latrocínio, quando o assaltante acaba matando a vítima de roubo.

Segundo informações, registradas em Boletim de Ocorrência (B.O.), a vítima fatal, Iracildo Furtado de Oliveira, Ajudante de Pedreiro, 61 anos, era morador de um dos cômodos, na Rua Albino Giovanoni.

A vítima chegou a ser socorrida, porém, entrou em óbito.

Faca utilizada durante o crime

O proprietário dos cômodos, onde a vítima morava, relatou que estava indo ao mercado e, quando foi abrir o portão, foi surpreendido por um homem, desconhecido. O assaltante, sob grave ameaça, tentou enforcar a vítima e questionou se havia mais alguém no local. A vítima também teve uma arma apontada para seu rosto.

Durante o assalto, outras duas mulheres, uma delas de 24 anos, e a outra, de 39 anos, moradoras de outros cômodos da casa, também foram abordadas pelo assaltante.

Todos tiveram os aparelhos celulares roubados pelo criminoso.

Segundo relatos em Boletim de Ocorrência, a todo momento, o assaltante perguntava se havia outras pessoas na casa.

O criminoso levou as vítimas para os fundos e entrou na residência da vítima fatal.

As testemunhas relataram que, quando o assaltante entrou no cômodo, ocupado pela vítima, ouviram barulhos e disparos de arma de fogo.

No momento em que as testemunhas ouviram os tiros, elas relataram que fugiram e não viram mais nada.

Preliminarmente, os Investigadores apuraram que, após a vítima entrar em luta corporal com o assaltante, o criminoso pegou uma faca de cozinha e desferiu vários golpes contra a vítima.

A arma, relatada pelas vítimas como sendo utilizada pelo assaltante para rendê-las, não foi localizada.

Dentro da residência, os investigadores encontraram a faca, utilizada para matar o Ajudante de Pedreiro, e diversas marcas de sangue por toda a casa.

Após os registros, feitos na Delegacia local, o acusado foi levado para a Cadeia Pública de Sumaré, onde cumprirá a Prisão Temporária. Como o crime de homicídio é considerado hediondo, o prazo inicial da prisão é de 30 dias. No entanto, o delegado pode pedir a prorrogação da prisão por mais 30 dias ou até mesmo pedir a conversão para prisão preventiva. Na prisão preventiva não há prazo de permanência na cadeia.