Afastamento de prefeito é rejeitado por vereadores, mesmo sob protesto do público

A sessão ordinária da Câmara dos Vereadores da Cidade de Cosmópolis de segunda-feira (07) foi marcada, mais uma vez, por intensas discussões entre os próprios parlamentares e com interferência do público presente. O motivo de uma sessão tão agitada foi a rejeição ao pedido de abertura de uma Comissão Processante contra o prefeito José Pivatto (PT).
O documento pede o afastamento do prefeito após o indiciamento de Pivatto na Operação Prato Feito, da Polícia Federal. A sessão seguia normalmente até o momento que, por fim, o presidente da Câmara, Élcio Amâncio (MDB), colocou em votação o pedido da abertura de uma Comissão Processante contra o prefeito.
Na sessão anterior, um pedido já havia sido expedido por outras pessoas, contudo, o presidente da Casa não colocou em votação, o que gerou revolta em parte do público presente e alvo de crítica de alguns dos próprios parlamentares.
O volume, que conta com mais de 350 páginas, foi protocolado na secretaria da Câmara de Cosmópolis na tarde da segunda-feira pela autora da denúncia, a advogada Roseli Aparecida Janotti, que estava presente na sessão.
Após muita indisposição na mesa e no plenário, os vereadores votaram e rejeitaram o pedido de abertura de Comissão Processante (CP) que investigaria o Prefeito José Pivatto no âmbito da Operação Prato Feito com 6 votos contrários, cinco favoráveis, lembrando que o presidente da Casa não vota.
Os vereadores que votaram contra a abertura da Comissão pela Câmara foram Cristiane Paes (PT), Eliane Lacerda (PV), Zezinho da Farmácia (PV), Rafael Piauí (PT), André MaqFran (PRB) e Aldenis Mateus (MDB).
Os vereadores que votaram a favor da abertura da Comissão pela Câmara foram Humberto Hiroshi (PT), Renato da Farmácia (Podemos), Renato Trevenzolli (PSDB), Doutor Eugênio (Progressistas) e Edson Leite (PSDB).
No momento da votação, muitas vaias foram ouvidas vindo do público que assistia a sessão.