Alexander Henrique Martinati

Esta semana, Alexander Henrique Martinati contou sua trajetória de superação ao quadro “Minha Vida, Uma História”.
O cosmopolense, de 21 anos, também conhecido por Alex, atualmente estudante da área de Educação Física pela Universidade Paulista (UNIP) viveu a vida inteira na cidade de Cosmópolis. “Morei ao lado da Praça da Pátria, brinquei bastante e tive uma excelente vida escolar”, conta.
Mas, o que marcou o período de infância e adolescência do jovem, e que o marcará pela vida inteira, foi ter atingido 120 kg com apenas 15 anos de idade. “Cheguei a ter obesidade de grau 3. Eu ficava cansado com muita facilidade e, quando percebi que não entrava mais em roupas, resolvi mudar minha vida. Passei a consultar uma nutricionista, a seguir dietas e fazer exercícios.
Foi assim que descobri a Zumba. Hoje, ela é um projeto que tenho na Praça do Rodrigo, mas que, para mim, significa muito mais do que isso. Para mim, é um projeto de vida, pois mudou a minha”, explica.
Com a Zumba, durante seu período de emagrecimento, Alex perdeu 42 kg em apenas 1 ano. “Hoje, tendo esse projeto na praça, sinto-me realizado profissionalmente, pois, com ele, posso mostrar que assim como eu consegui emagrecer com a dança, as outras pessoas também conseguem sem tanto esforço e, sobretudo, se divertindo”.
E para o jovem, ensinar Zumba em praça pública se mostrou um grande desafio. “No começo, as pessoas ficam com medo de se expor em uma praça, dançar lá e passar vergonha, por isso, tento ajudá-las a deixar esse pensamento de lado. Lembro que, na minha primeira aula, saí correndo da sala apavorado e, hoje, sou professor! Tento fazê-las entender que o objetivo é se divertir. O que os outros pensam não importa”, afirma Alex.
Já para o futuro, o professor pretende imergir-se cada vez mais dentro desse universo de saúde física. “Pretendo terminar a faculdade de Educação Física, ingressar muito mais na área de aulas em academias, natação infantil e em escolas. Desejo muito conscientizar as crianças dos perigos da obesidade. Acredito que um educador físico escolar deva se preocupar com o lado psicológico e incentivar a prática de exercícios de verdade, e é justamente isso que quero fazer”, finaliza.