A pessoa que é fisicamente ativa, junto com uma alimentação saudável, ainda vai ter uma melhor prevenção do risco de doenças
Quem nunca escutou aquele velho conselho de que para amar outra pessoa é preciso se amar primeiro? Uma pessoa autoconfiante tem mais chances de promover relacionamentos saudáveis, uma vez que conhece quais são os seus limites, avalia suas prioridades, respeita a si mesma e às suas emoções.
Quando a pessoa está confiante, satisfeita consigo mesma e assume responsabilidades sem precisar culpar os outros pelas próprias escolhas, ela diminui o nível de cobrança sobre as outras pessoas ao redor. Prazer senhora AUTOESTIMA.
Ter uma autoestima saudável é um processo construído ao longo da vida, que exige respeito, carinho e cuidado. Um exemplo desse cuidado é a forma como escolhemos nutrir nosso corpo.
Uma dieta rica em nutrientes é essencial para a saúde como um todo, mas também é uma forma carinhosa de cuidar da autoestima. Afinal, corpo e mente saudáveis são fundamentais para nos sentirmos bem.
Têm algumas coisas que o nosso paladar já está acostumado, portanto, adquirir novos hábitos exige mais. Existe um período de um ciclo de identificação de novos sabores pelas papilas gustativas de 21 dias, ou seja, tem que haver uma determinação, uma escolha diária, até que o novo hábito seja instalado e, com isso, um paladar voltado para mais saudável.
Podemos começar aos poucos, diminuindo açúcares e ultraprocessados (suco de saquinho em pó, refrigerante, embutidos, entre outros). Sugestão: coloque no carrinho ao menos 7 itens que não tenham embalagem. Uma outra forma de ver se um alimento é ultraprocessado ou não é contando a quantidade de ingredientes, quanto menos melhor. Priorize os alimentos in natura, como frutas, carnes, vegetais, ovos, leite e queijos.
Além da alimentação, se exercitar pode despertar ainda mais o bom humor. A atividade física libera neurotransmissores como a dopamina, a serotonina e a endorfina, substâncias que promovem modulação cerebral e contribuem para o maior equilíbrio mental.
Os exercícios físicos feitos com constância têm grande influência positiva na disposição de cada pessoa e podem ajudar a elevar a autoestima. Para a saúde mental, estar ativo contribui para o controle da ansiedade, estresse, bom humor e, claro, vai aumentar, principalmente, a disposição para fazer tudo aquilo que geralmente temos preguiça, como levantar para ir trabalhar, ir às compras, tarefas domésticas, da nossa rotina. A definição de boa saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), não fala apenas dos aspectos físicos, mas também do bem-estar mental e social.
A maioria das pessoas começa a praticar exercícios pensando apenas no emagrecimento e em gastar mais energia, porém, ganham vários benefícios, como controle emocional, aumento da autoestima, diminuição da ansiedade e depressão, melhora no humor, mais horas de sono, aumento da imunidade e muito mais. A pessoa que é fisicamente ativa, junto com uma alimentação saudável, ainda vai ter uma melhor prevenção do risco de doenças como o câncer, osteoporose, hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares.
Uma dica para quem não gosta de fazer atividade física sozinho é atividade em grupo. Seja para sofrer junto naquele quilômetro a mais da pedalada, incentivar seu amigo a fazer uma última repetição no crossfit, um exercício localizado com dança como ritbox, reunir a galera para correr até a Ponte de Ferro ou manter o equilíbrio no pilates. O fato é que a atividade física tem o potencial de unir pessoas e estimular a parceria e a cumplicidade.
Eu mesma sou a prova disso. Antes de ser nutricionista, me alimentava muito mal e era sedentária. Hoje, já são mais de 5 anos de atividade física com regularidade no crossfit e corrida. Como nutricionista há mais de 6 anos, melhorei minha alimentação e sou outra pessoa, mais humorada, sem preguiças, boa autoestima e muito disposta. Assim encontrei minha melhor versão. E você, está esperando o que para encontrar a sua?