Alimentação pode influenciar no tratamento da candidíase

A candidíase é uma infecção, normalmente ocasionada pelo fungo chamado Cândida albicans. “Estima-se que cerca de 75% das mulheres terão pelo menos um episódio de candidíase na vida. Dessas, 5% vão desenvolver a candidíase crônica, tendo 4 ou mais episódios em um ano. Esse fungo faz parte da nossa microbiota natural, portanto, está presente no nosso organismo sem nos causar nenhum dano”, explica Ana Paula Kroll da Silva, Nutricionista Comportamental.
Porém, em situações como: baixa imunidade, mudança no ciclo menstrual e alteração do pH, ocorre a proliferação desse microrganismo, o qual passa a causar a candidíase. Dentre os principais sintomas estão: ardor, coceira, corrimento vaginal esbranquiçado, odor intenso e, em alguns casos, a perda da libido.

Ana Paula Kroll da Silva Nutricionista Pós-graduanda em Nutrição Comportamental CRN: 55415

“O tratamento ginecológico é indispensável. Já o tratamento nutricional tem como objetivo: melhorar o sistema imunológico e a saúde da microbiota intestinal”, esclarece Ana. Ela ainda completa que “algumas mudanças na alimentação podem ajudar a reduzir ou acabar com esses episódios. Consumir prebióticos e probióticos para manter a saúde intestinal saudável, como: kombucha, kefir, biomassa de banana verde, fibras. Incluir alimentos antifúngicos como o gengibre, o alho e a cebola. Alimentos ricos em vitamina D (salmão, ovo, quinoa), vitamina C (acerola, brócolis, goiaba) e as vitaminas do complexo B (amêndoas, abacate, castanha do Pará, banana, lentilha) para melhorar a imunidade”. Ela conclui afirmando que “evitar consumir doces em geral, álcool e farinha branca também ajuda”.