Alunos devem se atentar com escolas não autorizadas a oferecer Supletivo

As empresas, cada vez mais, exigem uma formação escolar e acadêmica de seus colaboradores, e assim fica difícil entrar no mercado de trabalho sem a educação mínima exigida. Para se destacar, o candidato deve apresentar nível de estudos compatível e, nos dias atuais, ter concluído o Ensino Fundamental e Médio é o mínimo requisitado.
Sabe-se que são muitos os motivos que levam as pessoas a deixarem os bancos escolares, mas, as principais razões são por não conseguirem conciliar o estudo com a necessidade de trabalhar ou quando ocorre uma gravidez não planejada. Assim, a pessoa entra num ciclo vicioso, no qual não estuda porque precisa trabalhar e, depois, não consegue emprego porque não concluiu os estudos.
Todavia, é preciso ficar atento com “fórmulas mágicas”, que prometem ao aluno concluir o Ensino Médio em tempo recorde. “A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo sempre tem emitido comunicados alertando a população quanto a escritórios instalados em algumas escolas que oferecem o ‘supletivo urgente’, uma prática irregular e criminosa”, alerta o professor Ezequiel Augusto Viana dos Santos, diretor do Centro Educacional Cosmópolis. Ainda de acordo com Ezequiel, o aluno deve, antes de efetivar sua matrícula em alguma escola que ofereça a EJA (Educação para Jovens e Adultos – antigo supletivo), verificar se a escola está devidamente autorizada a funcionar e se tem a Portaria de Autorização publicada pela respectiva Diretoria de Ensino (aqui em Cosmópolis, por exemplo, é preciso ter a autorização da Diretoria de Ensino de Limeira).
“É comum algumas escolas mal intencionadas oferecerem o Supletivo, mascarado de ‘curso preparatório, mas que prometem que o aluno concluirá tudo em 6 meses. Além disso, aplicar provas de escolas de outros Estados ou cidades, sem a devida regulamentação junto ao Conselho Estadual de Educação e da Diretoria de Ensino constitui prática criminosa. O Comunicado Conjunto DGREM/CGEB de 02/06/2015, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica do Estado de São Paulo, por exemplo, recomenda que, ao se deparar com essas escolas clandestinas, o aluno deve procurar as autoridades competentes, entre elas, os serviços de defesa do consumidor (PROCON, DECON), a Delegacia de Polícia local, o Ministério Público e a Prefeitura Municipal, para a devida denúncia”, enfatiza Santos.
“Há pouco tempo, tivemos o episódio de uma escola que oferecia cursos técnicos em nossa cidade, sem as devidas autorizações/credenciamentos, trazendo muito transtorno e prejuízo para as pessoas que se matricularam”, relembra o professor.
Aqui em nosso município, o Centro Educacional Cosmópolis possui as devidas Portarias de Autorização para funcionar como polo de ensino supletivo, tanto do Conselho Estadual de Cosmópolis, quanto da Diretoria de Ensino de Limeira. A escola está localizada à rua Otto Herbst, nº 1428, Vila Kalil. Telefone: 3872-4135.