A Antibióticos do Brasil, empresa que pertence ao grupo italiano ACS Dobfar e é uma das principais fornecedoras de medicamentos de alta complexidade no país, inaugurou, dia 8 de fevereiro, a expansão da planta de Cosmópolis e da subestação de energia que irá abastecer os novos prédios. A cerimônia contou com a presença do prefeito de Cosmópolis e autoridades do Estado de São Paulo.
Durante a inauguração, Marco Bosoni, presidente da ABL, contou que a indústria irá aumentar a produção de sua principal linha no país, a de cefalosporinas, uma família de antibióticos usados no tratamento de infecções bacterianas. “O investimento de R$ 180 milhões possibilitou a instalação de uma nova fábrica e um novo centro de distribuição, que irá duplicar a capacidade produtiva dos medicamentos. Para abastecer essa expansão foi necessária a construção de uma subestação”, explica.
Para atender a demanda elétrica da fábrica, que antes era de 2.650 kW e passou para 4.450 kW com a expansão, a empresa investiu R$ 20 milhões em uma subestação e uma linha de transmissão com circuito duplo de alta tensão com extensão de cinco quilômetros cada, ligando a subestação mais próxima da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) até a nova subestação construída dentro da unidade, capaz de transformar a energia em baixa tensão, que é utilizada nos equipamentos. “Esse investimento apresentou o melhor custo benefício, já que o volume de energia disponibilizado pela CPFL não atendia nossa demanda com a nova área. Com a subestação, a empresa compra energia mais barata, tem menor risco de oscilação e falhas, menor impacto ambiental e ainda está trabalhando com folga, com condições para abastecer até futuras ampliações da unidade”, justifica o presidente da ABL.
Marco Bosoni elenca que o projeto nasceu há três anos quando a capacidade instalada no país começou a se mostrar insuficiente para atender a demanda internacional. “Nosso objetivo em expandir a planta de Cosmópolis é de atender melhor o mercado local e as exportações”, define.
Além da unidade de Cosmópolis, a ABL também mantém uma fábrica na cidade de Sumaré, que iniciou as operações em 2016. Cerca de 50% do faturamento da multinacional é proveniente das exportações para 25 países, com as mais exigentes normas de segurança, incluindo Estados Unidos e China. “Nossa expectativa com a expansão é que o crescimento seja de 20%”, conclui Bosoni.
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