Apesar da ‘crise’, mercado imobiliário oferece novas oportunidades para clientes

18 de julho de 2016 Variedades

Hoje, ouvimos muito falar do mercado imobiliário e de sua notável desaceleração nos negócios. Segundo pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP) com 1.070 imobiliárias de 37 cidades do Estado, foi apurada queda de 16,27% nas vendas de imóveis usados e de 17,99% na locação de casas e apartamentos em abril deste ano em relação ao mês anterior.
O mercado de aluguel sempre foi bastante movimentado, principalmente em cidades como Cosmópolis, que recebem cidadãos em busca de oportunidades de trabalho e ascensão profissional. Com isso, a perspectiva da “crise” financeira pode tornar-se oportunidade para aqueles que querem alugar um imóvel e aos proprietários.
De acordo com o Corretor de Imóveis Luís Eduardo de Paiva Agostini, da Imobiliária Rosamélia, os valores dos aluguéis são bastante variados e atendem diferentes tipos de público. “Trabalhamos, hoje, com imóveis a partir de R$ 250,00 para uma casa mais simples de um dormitório, até R$ 2.000,00 para uma ampla casa em bairro nobre da cidade. Os aluguéis comerciais também sofrem bastante variação, dependendo de sua localização, estrutura e condições de uso. Os valores de hoje encontram-se abaixo do que trabalhávamos em 2014, isso por conta da situação de nossa região. Não utilizamos a palavra ‘crise’ em nossa empresa, mas sim, oportunidade; hoje, para quem busca um imóvel para morar, temos muitas oportunidades com valores abaixo do que trabalhávamos em 2014”, aponta.
Para tanto, é importante definir o valor do aluguel dos imóveis para locação. “Para definirmos o valor de um imóvel para sua locação, uma avaliação cautelosa deve ser realizada. Diversos pontos devem ser levados em conta, tais como a localização do imóvel, analisar se é uma região de alta procura ou não, analisar também as condições, tamanho e quantidade de cômodos, além da situação do mercado atual, é claro”, informa o profissional.
Para os clientes que pretendem alugar um imóvel, existem algumas restrições, porém, que têm se tornado mais flexíveis à medida que o mercado se expande. “Atualmente, para um cliente que busca uma casa para sua família ou um ponto comercial para abrir seu negócio, é preciso, em primeiro lugar, encontrar o imóvel que mais o agrada, que atende suas expectativas. A parte burocrática, que tanto assustava os clientes, tem se tornado um pouco mais maleável, mas de qualquer forma, é sempre necessário que o cliente não possua restrição em seu nome, apresente também comprovantes de renda suficientes para o pagamento do aluguel, além, é claro, de uma garantia de contrato, podendo ser um fiador ou depósito caução”, esclarece Eduardo.
O especialista afirma que, na empresa, existem tanto garantias para o proprietário do imóvel alugado, quanto para seu inquilino. “O aluguel é garantido, para oferecer mais segurança ao proprietário que está confiando seu imóvel a nós. Garantimos tanto o aluguel quanto a manutenção do imóvel após a desocupação do inquilino. Para tanto, precisamos que o cliente, no momento da locação, nos apresente uma garantia, que pode ser um fiador ou o depósito caução”, explica. Dessa forma, a relação proprietário-imobiliária-inquilino passa a ser de mais confiança.
Para que o negócio seja vantajoso tanto para o proprietário quanto inquilino, muitas vezes, negociar valores e condições é uma possibilidade cada vez mais adotada para não ‘perder o inquilino’. “Gostamos muito de trabalhar de forma transparente, tanto para os inquilinos, quanto para os proprietários. Nos casos de negociações sobre tempo ou valor de contrato, em seu início, reajuste anual ou renovação, trabalhamos sempre caso a caso, buscando intermediar e orientar da melhor maneira possível as partes e assim manter o contrato ativo e o bom relacionamento”, informa o Corretor de Imóveis.
De acordo com o profissional, o mercado de locação é sempre de oscilação, independente da situação financeira do País. “O ano de 2015 foi assim e 2016 não tem sido diferente. Posso afirmar que, neste primeiro semestre, tivemos sim uma parcela de desocupação; mas, como disse antes, tudo é uma questão de oportunidade; com essa nossa realidade de hoje, muitos novos clientes têm nos procurado para deixar seus imóveis a fim de trabalharmos a locação, o que leva a mais opções de imóveis disponíveis no mercado, consequentemente, aumentando a frequência nas locações”, observa Eduardo.
Segundo o especialista, ainda é cedo para fazer uma análise aprofundada da situação do mercado neste início de segundo semestre, porém, ao analisar alguns processos em andamento, ele afirma que há um aquecimento para o mercado imobiliário.
O especialista recomenda que, antes que o cliente alugue um imóvel, ele deve levar em conta o que está buscando em uma casa, visto que esta, por algum tempo, será o lar de sua família. “Sempre dizemos que o cliente deve buscar primeiro uma região que o agrade, seja pela localização ou pela proximidade de trabalho, parentes ou comércios que o interesse. Após definir a região, encontrar uma casa em que, ao entrar nela, se sinta à vontade; terceiro passo é estudar o valor dessa locação, sempre dentro de sua realidade. Por isso, a importância de pessoas especializadas para orientar esse cliente”, finaliza o Corretor de Imóveis.

Luís Eduardo de Paiva Agostini
Corretor de Imóveis
CRECI 139.990
Imobiliária Rosamélia
Contato: 3872-1100

Vendas
O setor de vendas de imóveis também gera mais oportunidades para quem quer adquirir a casa própria, e até mesmo investir, mesmo em época de crise financeira nacional.

De acordo com o Corretor de Imóveis, Julio Pedrozo, os compradores estão se saindo bem nos negócios. “Estamos percebendo que, no fechamento da maioria dos negócios, o comprador tem conseguido descontos em torno de 10% do valor do imóvel”, informa.

Assim como acontece com o aluguel, Julio afirma que os proprietários de imóveis estão mais receptivos em estudar propostas de redução de valores, parcelamentos, aceitação de algum bem como parte do pagamento.

A perspectiva para o segundo semestre deste ano é positiva. “Acredito que será melhor que o primeiro semestre. Muitos compradores aguardavam uma queda muito grande nos preços dos imóveis, o que não vai acontecer, então, eles estão aproveitando as condições favoráveis de negociação para comprar”, finaliza o profissional.