Ele requer cuidados especiais, e para isso, a paciência e o amor são essenciais
Criar um filho já não é fácil. E quando a criança requer cuidados especiais, a tarefa fica ainda mais difícil. Felizmente, hoje, com todo o acesso à informação e instituições auxiliadoras que temos, os pais são capazes de encarar tal tarefa com maior facilidade.
No caso de Carlos Alberto, de 50 anos, ele diz que cuidar de sua afilhada, Greice, hoje com 24 anos, já não é mais tão complicado. “Ela não dá muito trabalho. Hoje, só vive de remédio para evitar convulsão, o cuidado é não deixá-la sozinha por causa da convulsão. A maior dificuldade é descobrir as dores que ela sente, às vezes, é dor de ouvido, dor de garganta… Outras vezes, sente um pouco incomodada com a posição, pois fica o dia inteiro deitada; então, temos que virá-la”, diz.
Greice vive acamada desde que nasceu. Ela não consegue andar nem falar. Desde o nascimento, sempre necessitou de maiores cuidados médicos.
No caso de Izael e Leonice Janotti, os cuidados com a filha do casal, Bárbara, sempre exigiram uma atenção muito grande. “Desde pequenininha, a gente vem cuidando, a família ajudou… É muita correria indo à psicóloga, fisioterapeuta… É uma luta muito difícil ter um filho especial, tem que ter muita paciência, muito amor no coração pra dar conta do recado”, afirma Izael.
Bárbara teve falta de oxigênio no cérebro, o que acabou causando limitações. Mas, com o decorrer do tempo, o casal foi trabalhando, levando-a aos profissionais e tudo foi melhorando. “Hoje, ela anda, fala, tem um gênio bem forte… E tem a APAE, onde agora na pandemia não está indo, não estamos deixando-a ir, pois, temos medo. Mas ela tem ido desde sempre. Lá têm os profissionais que ajudam… E estamos lutando, com o que Deus nos deu, temos que cuidar até o fim”, encerra.
Para os pais que possuem filhos com necessidades especiais, apenas o amor e o afeto podem garantir o bom convívio e a satisfação de ser pai.
Várias instituições prestam um trabalho muito interessante às crianças especiais e são responsáveis por suprir cuidados especiais requisitados pelos estudantes. Nelas, o desenvolvimento é visível, resultando numa melhora significativa na qualidade de vida dos adeptos.
É muito importante ver o apoio das instituições, pois, além de auxiliar pais, muitas vezes, “perdidos”, se cria um senso de comunidade e união entre pessoas especiais, livrando-as do preconceito que poderiam sofrer externamente.
