Atleta Ednéia Jacques fala sobre sua trajetória na corrida e relembra alguns momentos

De início, ela começou a praticar para sair do sedentarismo

Com mais de centenas de vitórias, a corredora Ednéia Gomes Costa Jacques fala sobre seu início na corrida e relembra alguns de seus momentos durante esses anos. Confira.

Motivação
“Comecei a correr entre 2002 e 2003; o que me motivou foi querer sair do sedentarismo e da obesidade. Passei minha adolescência inteira em briga com a balança. Quando eu conseguia perder peso, tinha um efeito rebote e comecei a ver que aquilo não era saudável para mim. Nessa época, eu estava terminando meu curso técnico de enfermagem. Então, decidi começar a correr na rua de casa e fazer algumas pequenas corridas. Eu não tinha muito tempo para treinar, pois trabalhava o dia todo, estudava à noite e tinha uma criança pequena para cuidar. Quando terminei o curso de enfermagem, decidi me dedicar aos treinos. Perto da minha casa, tinha uma avenida de aproximadamente 8 km, e eu corria nela”, conta a atleta.

Início nas competições
“Comecei a participar de alguns eventos em São Paulo e percebi que a corrida estava me fazendo bem. Em um período de 10 meses, consegui perder peso e avancei de atleta intermediária para atleta de elite. Então, comecei a competir, corri para algumas equipes em São Paulo e consegui alguns patrocinadores”.

Novos atletas
“Para as pessoas que querem começar na corrida agora, aconselho a procurar uma assessoria, pois é muito difícil começar sozinha. Correr não é apenas pegar um tênis e sair correndo, é uma atividade tão completa quanto as outras”, diz Ednéia.

Pandemia
“Desde o início da Pandemia, tive mudanças na minha rotina. No ano de 2020, não tivemos nenhuma competição, mas não deixei de treinar. Cheguei a correr 7 km no meu quintal”.

O que a corrida proporcionou?
“Eu devo tudo a corrida, ela me proporcionou tudo. Minha profissão, grande parte das minhas amizades, me abriu muitas portas. Tudo que eu já conquistei eu devo a corrida. Através dela, eu consegui montar uma equipe com 120 alunos. Mesmo não competindo no momento, ela me proporciona saúde. Eu passei a ter uma paixão pelo esporte, eu costumo dizer que eu respiro corrida”, finaliza a corredora.