Desde o último domingo, 5, a Petrobras aumentou os preços do gás de cozinha para o uso residencial em botijões de até 13 quilos do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo). O aumento é de 4,5%.
Se o reajuste for repassado integralmente ao consumidor final, o botijão pode chegar a aumentar em média 2%, uma alta de R$ 1,21, segundo os cálculos da companhia.
Mas, de acordo com o proprietário da Copagaz, Reinaldo Marson, os preços dos botijões não sofreram reajustes em sua empresa. “Como no mês passado tivemos quatro aumentos, ou seja, a Petrobras aumentou três vezes e também houve o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), decidi que vou segurar por enquanto, pois, não sei se neste mês terão outros aumentos”.
Devido a isso, Marson explica que houve queda de aproximadamente 30% nas vendas. “Por conta de todo o aumento dos últimos meses, houve queda de venda de 400 botijões na loja”.
O custo para o consumidor que retira na porta dos depósitos, segundo o comerciante, é de R$ 70,00. Já o valor de entrega chega a R$ 75,00.
Todos esses reajustes provocam muitas queixas entre os consumidores. “Escuto muitas reclamações, mas, o preço está nivelado com as demais cidades da região de Campinas. O grande problema é a concorrência desleal, ou seja, os clandestinos, pois, vendem muito mais barato. Recomendo que os consumidores sempre comprem em um depósito de gás que esteja legalizado na Agência Nacional de Petróleo (ANP), por questões de estar segurado sob responsabilidade da Distribuidora em caso de acidente”.
Por conta das reclamações, Reinaldo Marson tenta trazer diferencial com brindes. “Durante os dois últimos meses, tivemos brindes. No mês de setembro, o cliente, ao comprar um botijão, ganhava um refrigerante de dois litros e, no mês de outubro, ao comprar o botijão, ganhava um pote para colocar alimentos. Mas, todos os brindes têm que vir da Companhia, caso contrário, não posso fazer essas promoções”.
Devido à instabilidade dos valores, Marson explica que “trabalhar com essa instabilidade é complicado, tanto para o consumidor quanto para o revendedor. Não podemos prever qual será o valor para os próximos meses”.