Seja como referência familiar, fonte das mais incríveis histórias ou, simplesmente os donos da casa nas quais as crianças praticamente não têm regras rígidas, os avós são, simplesmente, “o máximo” e, por isso, merecem ter uma data – 26 de julho, próximo domingo – para serem homenageados, paparicados e muito mais amados. Se não fosse a necessidade de distanciamento social provocado pela pandemia da Covid-19, o maior presente para eles, neste dia, certamente, seria o abraço.
Pensando na solidão do momento e na angústia que o distanciamento dos netos traz neste momento, a Cooperativa Veiling de Holambra lançou a campanha “Se faça presente através das flores”. Para tanto, usa a modernidade da tecnologia para mostrar uma neta conversando com a avó, por vídeo, no momento que ela recebe seu colorido buquê de flores. “Os cartazes foram enviados para mais de 800 floriculturas e pontos de vendas como forma de estimular os consumidores a presentear seus avós. Com certeza, eles vão se sentir ainda mais especiais, sendo lembrados com tanto carinho no próximo domingo”, diz Thamara D`Angieri, gerente de Marketing da Cooperativa Veiling Holambra, responsável por grande parte do abastecimento do comércio de flores e plantas em todo o Brasil.
A Cooperativa Veiling Holambra tem várias sugestões. Uma delas é para que os netos comprem as flores e folhagem e usem a imaginação para criarem buquês personalizados com os quais presentearão os avós. Outra ideia bem bacana, é que os netos – não importa a idade – façam desenhos que representem a relação deles com os avós e usem o papel para embrulhar o buquê. E, neste momento, quando principalmente os avós, mais do que nunca, precisam de atividades que os ajudem a passar o tempo de isolamento, a sugestão é entregar-lhes apenas hastes de flores de corte e folhagens, sem embalagem especial, desafiando-os para que elaborarem os arranjos em vasos para decorar as casas. Afinal, a vovó, geralmente, se esmera em deixar a casa organizadinha e vai adorar enfeitá-la com flores. Entre as flores mais solicitadas nessa época estão as alstroemérias, lírios e os lisianthus, pois apesar de delicadas, são bem resistentes e duráveis em vasos com água. Para os avós que gostam de cultivar, a proposta é presenteá-los com uma cesta com material para a confecção de uma mini horta.
“Os avós, com suas histórias, revivem as memórias da família para que possam ser transmitidas por várias gerações. Quando são solicitados para ajudar a cuidar dos netos, muitos se sentem mais valorizados socialmente, se sente mais úteis. Para os avós, então, ter a responsabilidade de cuidar de uma criança é sinônimo de valorização social. O convívio entre avós e netos é muito saudável para as duas gerações. Desta forma, é importante homenageá-los neste dia, fazendo-os sentir as presenças dos netos por meio das flores, um presente que, inegavelmente, emociona”, sugere Thamara.
Sobre a data
O Dia dos Avós ou Dia da Vovó é celebrado pelos católicos em 26 de julho em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria de Nazaré. A data tem por objetivo lembrar que os avós, na maioria dos casos, são considerados como os “segundos pais”, embora a maioria também seja “responsável por mimar demais e ajudar os netos nas travessuras”. A paciência e carinho são recompensados com uma data especial para serem “paparicados” pelos netos.
Até os anos 1960, cada um dos avós de Jesus era homenageado em dias diferentes pela igreja católica. A unificação da data, em 26 de julho, foi determinada pelo Papa Paulo VI. O curioso é que os nomes de Ana e Joaquim não constam da bíblia, mas apenas em um dos evangelhos apócrifos, mas cujos textos são válidos enquanto documentos históricos. Em mais de 20 anos de união, Joaquim e Ana não haviam sido agraciados com filhos. Por isso, Joaquim retirou-se ao deserto para orar e meditar e jejuou por 40 dias, pedindo por essa graça. Deus, então, teria enviado um anjo a Joaquim para avisá-lo que voltasse ao lar porque Ana engravidaria. Aos três anos de idade Maria foi enviada ao Templo de Nazaré para a sua consagração (dedicação) à Deus, onde teria permanecido até os 12 anos, quando saiu para ser desposada por São José.
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Jornalista responsável: Vera Longuini