Bebidas alcoólicas e nutrição

Retirando o álcool, vai melhorar a qualidade do sono, reduzir a ansiedade e aumentar o foco e a concentração

Angelica de Almeida
Nutricionista
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Parar de tomar cerveja (ou vinho, ou destilados) é um grande desafio para algumas pessoas que buscam mudar hábitos, emagrecer e ter nais saude. De forma geral, o consumo de álcool, mesmo que moderado, traz mais prejuízos que benefícios para a saúde. Se pensarmos na perda de peso, então, as desvantagens aumentam.
Claro que tudo depende do volume de álcool que você consome e quantas vezes na semana, mas, normalmente, quem gosta de bebidas alcoólicas toma muitas doses e em vários dias da semana.
Pesquisa demonstra que álcool prejudica a absorção de nutrientes importantes para o organismo.
Algumas drogas podem provocar deficiências nutricionais que podem levar a graves consequências para o indivíduo. As politerapias, a automedicação, suplementos nutricionais, alimentos fortificantes e drogas de abuso, podem aumentar ou diminuir consideravelmente as interações com os alimentos.
As variações individuais sejam genéticas, étnicas, de estado nutricional e quantidade de massa corpórea podem aumentar consideravelmente o número de produtos do metabolismo do álcool. Uma revisão da literatura científica voltada para as interações entre o álcool e alguns alimentos, verificou-se um aumento significativo do número de nutrientes que sofrem a interferência do álcool.
O álcool pode prejudicar a absorção intestinal e aumentar a excreção renal de folato. Outras vitaminas, como por exemplo, a niacina, vitamina B6, vitaminas A e C também têm sua absorção prejudicada pelo seu consumo.
Minerais como o magnésio, cálcio, zinco e ferro polivalente (Fe+3) diminuem sua concentração no organismo à medida que se consome álcool.
Esses efeitos ocorrem principalmente pela sobrecarga hepática decorrente do uso abusivo do álcool. Os produtos formados durante a transformação do álcool para sua eliminação são decorrentes de intensa atividade das células hepáticas. Tal atividade prejudica a absorção de outras substâncias, como nutrientes importantes para o organismo do indivíduo.
Claro que tudo depende do volume de álcool que você consome e quantas vezes na semana, mas, normalmente, quem gosta de bebidas alcoólicas toma muitas doses e em vários dias da semana.
Se você não tem problemas de saúde (gordura no fígado, colesterol, glicemia ou insulina alterados) e faz questão de tomar um drinque ou um chope, o consumo deve ser moderado, no máximo, duas doses de 10 g de álcool, duas vezes por semana.
Para ter uma noção, há 10 g de etanol puro em um copo pequeno (250 ml) de cerveja (5% álcool), em meia taça (107 ml) de vinho (12% de álcool) ou em 1 dose pequena (32 ml) de destilado (vodca, uísque, cachaça, gin, tequila, com 40% de álcool).
Um bom truque é reduzir a quantidade de carboidratos e gorduras nas refeições do dia em que você vai beber, para compensar as calorias vindas do álcool. Cada 1 grama de álcool fornece 7 kcal, mas são calorias vazias, pois não há nutrientes saudáveis. Para comparação, 1 grama de gordura tem 9 kcal e 1 grama de carboidratos, 4 kcal.Mas o correto é largar o copo e focar na alimentação saudável.
Ficar um tempo sem bebida alcoólica pode melhorar os níveis de colesterol, de açúcar no sangue e deixar o fígado mais saudável. Para praticantes de atividade física pode ajudar no ganho de massa muscular e para emagrecimento, você pode chegar a ter uma redução de 2 a 4 quilos em um único mês, apenas retirando o álcool, sem fazer qualquer outra mudança na alimentação.
Também vai melhorar a qualidade do sono, reduzir a ansiedade e aumentar o foco e a concentração. Agora é só colocar em prática. Menos álcool, mais nutrição.