Carinhosamente conhecida como ‘Cida’ ela gosta de conversas e família

Maria Aparecida Pedrolo é conhecida pelos amigos e pela família como Cida Pedrolo. “Sou chamada de Cida por todo mundo; se falar Maria Aparecida, ninguém conhece!”, brinca ela.
Mãe do proprietário da movimentada lanchonete, Pedrolo Lanches, dona Cida é conhecida por muitos por sempre estar ajudando nos afazeres do empreendimento e conversando com toda a clientela que frequenta o local. Aos 68 anos de idade, ela conta que esta é uma de suas melhores distrações. “Ah sempre acho muito bom conversar, não é? Ver a movimentação de pessoas, ficar no atendimento… é gostoso!”, conta ela.
Dona Cida, antes de se aposentar, trabalhou por 25 anos na Prefeitura Municipal de Cosmópolis, na área de limpeza, e auxiliou com sua mão de obra em órgãos importantes do município, como, por exemplo, a biblioteca, a delegacia, o fórum e até mesmo a Câmara Municipal.
Limitada por alguns problemas de saúde, dona Cida conta que viajou pouco, mas que seu melhor lazer é frequentar shows de prêmios e interagir com jogos online que a tecnologia dispõe. “Até mesmo caçar Pokémon eu acho muito divertido. Às vezes, fico bastante tempo jogando no celular” (risos).
Uma de suas maiores alegrias é a família. “Sou mãe de quatro filhos e avó de netos maravilhosos também. Acredito que esse é o maior patrimônio que alguém pode ter”, desabafa ela.
Maria Aparecida casou-se com Antonio Alves Pedrolo, que deixou saudades para a família e para esposa há três anos, faltando poucos meses para completar 50 anos de casamento.
Cosmópolis lhe traz muitas recordações. “Lembro do lazer da juventude. Minha vida toda foi nesta cidade. Ainda me lembro desta Rua (dos Expedicionários) sem asfalto, pura estrada de chão… Infelizmente, os dias de hoje mudaram muito. Uma das coisas que mais me trazem tristeza é como a educação está diferente. Nos dias de hoje, se perdeu muito respeito, nada não possui o mesmo valor…”
Mesmo assim, ela confessa que não reclama da vida. “Sempre devemos encarar da melhor forma. Estamos bem, precisamos celebrar a vida!”.