A ‘Casa da Criança’, instituição que atende crianças em situação de vulnerabilidade, foi novamente vítima de furto. Esta é a quinta vez, em três meses, que isso acontece.
Funcionários da Instituição, que fica no Bairro Bela Vista, chegaram para trabalhar e sentiram falta de alguns equipamentos utilizados no trabalho da ‘Casa’.
Desta vez, o assaltante levou algumas lâmpadas, compradas há alguns dias, justamente para iluminar a parte de trás do prédio e tentar coibir esse tipo de furto.
Segundo a Coordenadora da Instituição, Thais da Silva Victorio, “sempre que a gente chega, acaba percebendo que levaram as coisas. Na primeira vez, sumiram três holofotes. Na segunda vez, foram mais três holofotes. Na terceira vez, eles entraram, romperam um dos cadeados, que dá acesso à lavanderia, e levaram diversos objetos. Na quarta vez, eles voltaram e levaram três lâmpadas que haviam sido repostas. E agora, outras lâmpadas foram levadas”.
A instituição, que cuida de cerca de quarenta e seis crianças, que frequentam a entidade no contraturno escolar, calcula os prejuízos em cerca de R$ 2 mil.
Até mesmo produtos de limpeza já foram subtraídos da Instituição. Em um dos furtos, uma janela foi quebrada e embalagens com ceras e desinfetantes foram levadas. Um ‘tanquinho’, que estava em uma área de serviço, também foi levado em um dos furtos.
A instituição fica em um terreno grande, em uma área bastante extensa. Ao lado, existe um terreno vazio. Toda a propriedade é fechada por alambrado. No entanto, em um dos cantos das cercas, os funcionários perceberam que o alambrado havia sido arrombado. Possivelmente, é por ali o local por onde o assaltante entrou. O fechamento do buraco já foi providenciado.
“A Casa da Criança é uma instituição assistencial, sem fins lucrativos, que atende crianças de seis a quinze anos. As crianças que ficam aqui estão em vulnerabilidade social maior. Os pais, que trabalham, não têm onde deixá-las”, completou Thais.
A Coordenadora também informou que as atividades na instituição não acontecem à noite. Então, se alguém passar pelo local e perceber alguma movimentação estranha, pode acionar a polícia.
A entidade sobrevive de doações, provenientes de pessoas que contribuem mensalmente e também de eventos, realizados pela entidade. Ao todo, seis funcionários são contratados diretamente pela instituição. Uma sétima funcionária trabalha como merendeira e é cedida pela Prefeitura Municipal.
“Quero deixar uma mensagem de cidadania. Nós vivemos de doações e estamos aqui para atender a população. Pedimos a colaboração nesse sentido”, finalizou a Coordenadora.