Os ditados populares, também chamados de provérbios ou ditos, atravessam gerações e passam por nós todos os dias durante anos a fio. São expressões que, muitas vezes, repetimos sem sequer percebermos aquilo que significam. Quem não é visto, não é lembrado. Para que as pessoas se lembrem de nós, principalmente de nosso trabalho e talentos, é necessário que estejamos sempre em contato com elas. Onde há fumaça há fogo, a frase carrega a ideia de que precisamos ficar atentos aos sinais e confiar em nossa intuição. A pressa é inimiga da perfeição, ela quer dizer que quando estamos afobados, dificilmente conseguiremos fazer um bom trabalho.
O que os olhos não veem, o coração não sente, a ideia transmitida é a de que quando não sabemos, ou não vemos, a intensidade do sofrimento é menor. Para bom entendedor meia palavra basta, ele evidencia a capacidade de compreensão de uma ideia através de poucas palavras. Amigos, amigos, negócios à parte, fica clara a necessidade de não se misturar negócios com amizades. Não julgue um livro pela capa, transmite a ideia de que não se pode julgar as pessoas pela aparência. Quem ama o feio, bonito lhe parece, mostra que a noção de beleza é muito relativa.
Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje, devemos realizar as coisas sem adiar. Devagar se vai longe, fala da importância de persistir nos seus ideais e continuar caminhando, ainda que seja a passos lentos. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, apesar das dificuldades, é preciso insistir para se alcançar um objetivo. Quem não tem cão, caça com gato, esse é um exemplo de expressão que, com o tempo, foi alterada na maneira de escrever. A princípio, a forma correta era “Quem não tem cão, caça como gato”, ou seja, se você não tem um cachorro para te ajudar na caçada, o melhor é caçar como um gato, de maneira discreta, com estratégia e inteligência.
Roberta Abrahim
Bussamara, formada
Assistente Social pela
PUC- CAMPINAS
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