Qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial é considerada violência doméstica. Temos visto a repetição dos casos de violência contra mulheres, algumas gravemente feridas e outras mortas.
Recorrente mas não é normal, não podemos banalizar. Acontece em todas as classes sociais, a exposição de pessoas mais humildes é maior, mas todos estão sujeitos a ela. Grande parte das mulheres violentadas apresenta autoestima baixa, destruída pelo próprio relacionamento abusivo. Apoio e não julgamento em conjunto com a denúncia é um caminho para libertação.
Não sejamos coniventes com este tipo de comportamento que destrói famílias, pessoas e, principalmente, crianças. Crianças que vivenciam a brutalidade de agressões não conseguem se desenvolver plenamente; a base familiar é um instrumento importante para o desenvolvimento.
Fiquemos atentos aos sinais, seja com a gente ou com outras pessoas. Lutemos por uma sociedade mais justa e menos cruel com a mulher.
Roberta Abrahim
Bussamara, formada
Assistente Social pela
PUC- CAMPINAS
rabibus27@yahoo.com.br
