Roberta Abrahim
Bussamara, formada
Assistente Social pela
PUC-CAMPINAS
rabibus27@yahoo.com.br
Ações sociais de ajuda aos menos favorecidos acontecem em vários lugares. Esta semana, foi noticiada a morte de duas pessoas em situação de rua, ambas receberam alimentos doados em um posto de gasolina abandonado. O cão de um deles também morreu, todos foram envenenados.
Que tipo de “pessoa” coloca veneno numa marmita? O ser humano não tem compaixão. Em que uma pessoa que vive em condição de rua afeta a vida de alguém? Por que incomoda outros cidadãos? Através do noticiário, vemos que a crueldade com essa população acontece de várias formas, alguns foram queimados enquanto dormiam, outros envenenados por bebida alcoólica, e agora o perigo está no alimento entregue em marmitas.
Ninguém é obrigado a ajudar os necessitados, mas matar está acima da compreensão; que prevaleça a máxima de, não pode ajudar, não atrapalhe.
Como assistente social, eu conheço muitas histórias, as pessoas não escolhem viver nas ruas, elas são levadas à condição de rua por vários motivos, falta de estrutura familiar, desentendimentos com membros da família, uso de drogas, violência doméstica e muitos outros fatores, não cabe a nós julgar.
Respeito é o que falta, altruísmo, sejamos honestos, não quer ajudar, não atrapalhe.
