Ficar em isolamento, tentar não ser contaminado, evitar contato com pessoas, um modo seguro e muito estranho de manter as relações. Estamos vivendo com medo, na incerteza do futuro, planos adiados. Não sabemos se estamos vivendo ou apenas existindo.
As desigualdades sociais se acentuam quando vivemos um problema de saúde tão grave. Enquanto uns viajam, outros passam fome, desemprego crescente, oportunidades escassas. O desespero de famílias para conseguirem o mínimo necessário para sobrevivência.
Por um momento, a solidariedade se fez presente em vários meios da sociedade civil, a percepção que tenho, é que já não há mais tanta preocupação com o outro. A situação está virando rotina e deixou de ser importante ajudar. As sequelas físicas e emocionais ficarão, e como tratar o psicológico, o mais abalado por toda essa situação?
Estamos vivenciando um período doloroso em todas as áreas, o trabalho, a educação, além da economia fatalmente será a mais afetada. Somos seres sociáveis, e como tal, precisamos viver em sociedade.
A intolerância é crescente, a insegurança é diária. E novamente, como em toda situação de crise, os menos favorecidos são os mais atingidos. Podemos superar o vírus, recuperar os empregos, a economia, mas seremos capazes de reestabelecer o nosso lado emocional? Retomar a rotina e recuperar a sanidade, esse ponto será o mais difícil. Que a lucidez se faça presente!
Causas Sociais e Causos
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