Lembrar da Cosmópolis dos anos de 1980 não é apenas saudosismo, é recordar uma história vivida. A represa era nossa praia, muita água e muito sol, depois de uma longa caminhada. As noites cosmopolenses eram animadas, desde as conversas nos bancos da Praça da Igreja Matriz, saboreando o delicioso cachorro quente do Dadá e as muitas opções de bares, lanchonetes e discotecas.
A inauguração da Magnus Dancing, uma inovação para os jovens, música boa num ambiente incrível. Começávamos a noite no Tabajara, fazendo o esquenta e descíamos a avenida para o Ranchão, lanchonete e restaurante com música ao vivo e os melhores drinks da cidade. Encontro de gerações, dos 14 anos aos 90 anos, sem distinção. Havia também o Roda Viva, lá a maioria era de jovens, a maior muvuca.
Nessa época, foi aberta a Albatroz, no salão do clube, a melhor baladinha da época. Tivemos ainda a Cashbox, um alto conceito para a época, com espaço bem decorado e banheiros de qualidade ímpar, uma inovação para a cidade – teve três inaugurações e foi perdendo o luxo.
Não podemos esquecer das gincanas, que agitavam as férias dos estudantes cosmopolenses, o que nos proporcionou desfiles incríveis. Os carnavais na Avenida eram festas lindas, com fantasias ricamente elaboradas. Quem viveu tudo isso sabe exatamente do que eu falo; quem não conheceu, pergunte aos mais velhos.
Que tenhamos boas histórias para contar, não apenas do passado, mas do presente e do futuro.
Vai Cosmópolis!
Roberta Abrahim
Bussamara, formada
Assistente Social pela
PUC- CAMPINAS
rabibus27@yahoo.com.br
