Ter um animal de estimação demanda cuidados com alimentos, local adequado, atendimento veterinário e muito carinho. Infelizmente, nem todos recebem os meios para suprir estas necessidades. Muitos são abandonados ou sofrem maus-tratos.
Existem pessoas e entidades que se preocupam com isso e acabam exercendo o papel de protetores, lutam com dificuldade para conseguir atender ao maior número possível destes seres tão indefesos. Com base em dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Heinze aponta que o Brasil já é o segundo país na quantidade de animais de estimação.
Os números de 2018 indicam a presença de 139,3 milhões desses animais. Há muitos animais em situação de rua, os órgãos de zoonose acabam recolhendo alguns, muitos eram sacrificados. Esta semana foi sancionada a Lei 14.228/21, que proíbe a eutanásia de cães e gatos de rua por órgãos de zoonose, canis públicos e estabelecimentos similares, exceto em casos de doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais.
Não soluciona o problema do abandono, apenas protege aqueles que foram recolhidos. Temos ainda muito a fazer pelos animais, ajude um protetor, colabore com doações, ração ou lar temporário.
Arthur Schopenhauer: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem”; “Animais não são artigos para o nosso uso”.
Roberta Abrahim
Bussamara, formada
Assistente Social pela
PUC- CAMPINAS
rabibus27@yahoo.com.br
