Celebração ao dia do futebol: árbitro cosmopolense fala de sua trajetória

Luciano fez parte da Federação Paulista de Futebol por 12 anos, período que diz ter sido muito feliz

“Várias histórias legais, viagens inesquecíveis. Valeu a pena, com certeza!”

Terça-feira (19), foi comemorado o Dia Nacional do Futebol, esporte que faz parte da cultura e da identidade brasileira. Visando a celebração dessa data e a fim de exaltar este esporte que foi criado na Inglaterra, mas que hoje é tão brasileiro quanto o próprio Rei Pelé, foi realizada uma entrevista com o árbitro cosmopolense Luciano Rodrigo Zacharias.
Luciano já fez a arbitragem de diversos jogos importantes, fez parte do quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol por 12 anos e hoje atua em jogos amadores pela região. Conheça um pouco mais sobre sua profissão e histórias.

Incentivo da família ao esporte
“Família faz parte de tudo na vida. No meu caso, mais ainda, pois a sociedade não oferece muitas oportunidades para que alguém possa se tornar um árbitro. Então, foi um tanto complicado e precisei muito do apoio deles”, conta Luciano.

Desafios
“Para me tornar um árbitro, passei por diversas disputas difíceis, porém, muito leais entre os árbitros. Sobre alcançar os objetivos, levei a profissão de arbitragem como um lazer na verdade. Conheci novas pessoas, cidades, coisas diferentes, culinária, culturas, tudo graças ao futebol também. Por ser de uma cidade pequena, tem sido até legal. Os amigos querem saber onde fica, de onde é perto… O problema foram os deslocamentos até a Federação para palestras e treinamentos”, relata o árbitro.

 

 

Início
“Diz a lenda que árbitro é um jogador frustrado. Sempre gostei de jogar bola. Uma vez, passei no teste da Federação, quando tinha 23 anos, mas preferi não ir, talvez tivesse uma carreira mais longa, mais chances, mas logo depois limitaram a idade para 25 anos e eu já tinha passado da idade.
Daí liberaram a idade, então resolvi tentar e entrei com 31 anos, já estava um pouquinho tarde, mas fui feliz nos 12 anos que fiz parte do quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol. Várias histórias legais, viagens inesquecíveis, valeu a pena com certeza”, diz Luciano.

 

Histórias
Dentre todas as histórias, viagens e experiências inesquecíveis, Luciano conta um momento de muita alegria e diversão que o futebol e a sua profissão de árbitro o proporcionaram. “Foi durante um jogo Sub 17, entre os times Mogi Mirim x Inter de Limeira. Com a presença do Michel, que é da nossa cidade, minha família e a dele estavam lá, foi legal demais.
Mas a cena que me emociona e me faz rir, foram eles me contando que, por ser Sub 17, e minha filha, com 6 anos, gritando ‘vai pai, vai pai’, os torcedores acharam estranho, pois todos os jogadores tinham menos de 17 anos e seria muito incomum terem uma filha com 6 anos.
Quando acabou o primeiro tempo, ela me chamou e eu mandei um beijo e tchau pra ela. Então, a torcida me aplaudiu e me disseram: ‘Ufa, é a filha do árbitro’. Esta ficou marcada”.