Sendo manifestada entre 10 e 25 anos, a ceratocone é uma doença genética rara e hereditária. A principal característica do ceratocone é a redução progressiva na espessura da parte central da córnea, que é empurrada para fora, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone.
Sintomas:
O oftalmologista Juarez Tavares dos Santos alerta que os principais sintomas são “perda gradativa da acuidade visual com aparecimento de miopia e predomínio do astigmatismo”.
Diagnóstico:
O médico Juarez diz que o diagnóstico é feito através do exame oftalmológico periódico em que é observada mudança frequente do grau. Ele ainda completa que “também da avaliação da córnea através de exames específicos como a Paquimetria – com o afinamento da córnea e a Topografia – modificação da curvatura da córnea”.
Tratamento:
“Inicialmente, com óculos; depois, com lente de contato rígida;
Dependendo do caso pode, ser usado o Crosslinking, onde um aparelho emite ultravioleta, e também é usada uma substância chamada riboflavina, e este procedimento provocará um enrijecimento da córnea. Também pode ser usado um anel, como uma prótese colocada na estrutura da córnea. E por último, em casos muito avançados, é feito o transplante de córnea”, esclarece o especialista.
Prevenção, recomendações e informações relevantes:
“Como o principal fator de aparecimento é o hereditário, não há como prevenir. Deverá ser feito acompanhamento e tratamento conforme a evolução. Nos casos em que o ceratocone é provocado quando, por exemplo, em alergias em que coça muito o olho e deforma a córnea, deve-se tratar a alergia e evitar coçar o olho”, conclui o oftalmologista.