A cirurgia bariátrica é o método de tratamento contra a obesidade mórbida (acúmulo de gordura, que é maior ou igual a 40kg/m² no Índice de Massa Corpórea).
De acordo com a endocrinologista Mirian Airoldi, a idade mínima para a realização da cirurgia é de 18 anos. “Nessa forma de tratamento, a pessoa ingere menos calorias, pois o estômago não aceita uma quantidade grande de alimentos, resultando, assim, na perda de peso”, explica.
Mirian Airoldi ainda esclarece que a perda de peso é extremamente rápida no período pós-operatório, pois, o alimento torna-se algo muito restrito. Entretanto, após algum tempo, o estômago vai se acomodando e permitindo uma entrada em maiores quantidades.
Métodos cirúrgicos
Mirian Airoldi
Endocrinologista
CRM 34388
Atende na Rua Ramos de Azevedo, 139-A
Telefone: 3872-2185
Os principais métodos são:
• Gastrectomia vertical: consiste na retirada de parte do estômago;
• Bypass Gástrico: também conhecida como redução de estômago. Pode levar à perda de até 70% do peso;
• Banda Gástrica Ajustável: método onde utiliza-se uma cinta que aperta o estômago, o que contribui para que o paciente consuma menos alimentos;
• Derivação Biliopancreática: é uma associação entre a Gastrectomia Vertical, com 85% do estômago retirado e o desvio intestinal.
Recomendações
É de suma importância que o paciente, após o processo cirúrgico, tome complexos vitamínicos, para evitar problemas como anemia e a falta de nutrientes, resultantes da mudança na dieta.
Experiência
Priscila Lobato, há 3 anos, foi submetida ao processo de bariátrica. “Eu estava com esteatose grau 2, hipotireoidismo e pré diabética, por isso, fiz a cirurgia visando ter uma qualidade de vida muito melhor”, afirma.
Antes do processo, Priscila chegou a pesar 115 kg e, para a realização da mesma, passou por um período de dieta líquida, o que resultou na diminuição de seu peso para 105.800 kg.
“Após a cirurgia, fiz, novamente, uma dieta líquida, só que por 20 dias. Logo em seguida, mudei para a dieta pastosa, por mais 20 dias, e, ao final, uma dieta geral. O último período não foi fácil, porque eu também havia retirado uma hérnia de hiato do esôfago”, explica.
Atualmente, Priscila pesa 65,4 kg e afirma não ter passado por nenhum problema no período pós-cirúrgico. “Apenas possuo uma rejeição alimentar, que é de carnes muito gordurosas, como uma costela cozida”, pondera.
Para manter o peso, Priscila costumava praticar corrida, mas, atualmente, após uma nova cirurgia de reparação (mastopexia com prótese e abdominoplastia em âncora, que retirou 1.300 g de pele), deu uma pausa nas atividades.
