Você já ouviu falar em Bodas de Malaquita? Bodas de Malaquita é o nome usado para celebração de 56 anos de casamento, um marco que não é para qualquer casal. Conheça a história do ‘seu’ Alexandre, de 76 anos, e da dona Cleofe, aos 75. Acompanhe a seguir:
Início da história
O casal se conheceu quando ainda eram muito jovens. Cleofe ainda era estudante do conhecido Ginásio Estadual Paulo de Almeida Nogueira – GEPAN – atualmente Escola Estadual Dr. Paulo de Almeida Nogueira. De acordo com Alexandre, mesmo de longe, os flertes eram constantes. “Eu trabalhava em uma oficina próxima a escola que ela estudava, na mesma sala do meu irmão, mas, era eu quem sempre a paquerava, sempre quis namorar. Até hoje, ela vive dizendo que eu corria atrás dela”, comenta com risos saudosos.
Lembranças
“Em Cosmópolis, na época, existia o Cine Avenida. Tinha uma sessão das mulheres e os rapazes acabavam indo lá, só para paquerar as moças. Assim que apagavam as luzes, era quando os mocinhos se aproximavam e foi assim, que tomei coragem de me aproximar da amada. A partir daquele dia, passamos a conviver mais seriamente com a permissão das famílias e o início de todo nosso convívio”.
Família
Alexandre e Cleofe tiveram três filhos: Gisele Cristina, Alexandre Salvador Junior e Rodrigo Fernando Frungillo. “Rodrigo nos deixou quando ainda era muito jovem. Contudo, os filhos trouxeram nossos cinco netos. Hoje, nossa família é nosso maior tesouro, o motivo de nossa felicidade”, dizem.
Prova de Amor
Cleofe vem sofrendo com mal de Alzheimer e nem sempre a memória é aliada do casal. Mesmo assim, Alexandre é paciente e amoroso. “Ela anda um pouco esquecida, mas, continua sendo o amor da minha vida. Desde jovem, quando a vi, como ela mesmo gosta de dizer, eu ‘gamei’”.
Qual o segredo?
Questionado sobre o segredo da felicidade para uma união tão duradoura, Alexandre é firme. “Além do amor, companheirismo e muita tolerância, acredito que existem coisas que nem sempre são o que gostaríamos, mas, sendo tolerantes, passando por cima das coisas que não devem ser priorizadas, nós chegamos mais longe. Fico à vontade com a minha mulher em casa, cuidamos um do outro, tendo amor e muita tolerância!”. Dona Cleofe confirma que “não ficamos um sem o outro nunca. Companheirismo. Se eu saio, ele sai e se eu fico, ele fica, sempre juntinhos!”.
Um lugar marcante
A Cosmópolis de antigamente sempre nos marcou, o jardim, o cinema na Avenida Ester. Mas, a Igreja Matriz foi nosso ponto de encontro, todos os domingos de manhã, por uma vida inteira. Então, esse é o local que levaremos sempre conosco”, finalizaram juntos.
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. (…) Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (…) Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.”
1 Coríntios 13
