Evitar passagem em locais de alagamento e estacionar longe de árvores são medidas que diminuem riscos
Nas últimas semanas os níveis de chuva, se comparados ao mesmo período em relação ao ano passado, têm sido acima da média. Em alguns casos extremos, nesta semana, houve até vítimas fatais na capital do estado. Apesar de o município de Cosmópolis ser uma cidade pequena e com problemas menos graves em relação a vazão de águas, alguma medidas de segurança podem ser tomadas para evitar transtornos até em relação aos bens patrimoniais, como os veículos.
Reginaldo André Risonho é Coordenador da Defesa Civil de Cosmópolis e confirma que “realmente, o período de chuvas deste ano tem sido atípico e problemas podem ser evitados com simples medidas de segurança”.
GAZETA de COSMÓPOLIS: Tem algum ponto de alagamento em Cosmópolis que é bom evitar?
Reginaldo André Risonho: Nós estamos com problemas de drenagem em algumas ruas quando chove muito em pouco tempo. Nós sofremos alagamentos na Rua 1º de Janeiro, na Rua 30 de Novembro, na Avenida da Saudade na baixada onde era a antiga ‘Hycon’, o que é muito grave, contudo, basta ter cautela.
GAZETA de COSMÓPOLIS: É possível tomar medidas de segurança?
Reginaldo: O ideal é evitar passar por ruas completamente alagadas e sempre analisar onde está estacionando o veículo. Sempre tomamos medidas preventivas e árvores que apresentam sinais de risco, nós cortamos com antecedência afim de evitar acidentes. Contudo, sempre é válido reparar se está sob árvores muito antigas, galhos pesados e etc. Apesar de o número de acidentes por causas naturais em Cosmópolis ser baixo, eles acontecem.
Thiago Paschoal é Corretor de Seguros na TPP Seguros e explica que nem todos os casos de desastres naturais são cobertos pelos seguros, porém, tudo é passível de análise. “Nesta semana, vimos um caso muito triste de alagamento em São Paulo. As câmeras de segurança mostraram carros no meio do trânsito, não tinham para onde ir, a água invadiu e tudo foi inevitável. Neste caso, cabe sim a cobertura. Não é coberto quando assume-se o risco. Mas, como isso funciona? Isso acontece quando é provado que o motorista até viu uma rua completamente alagada, mas, preferiu ‘arriscar’ a travessia. Quando é notório que arriscou-se a dar certo, realmente, o seguro não cobre o dano.
Vale lembrar que tudo depende da apólice firmada entre corretor e cliente. Desastres naturais são passíveis de análise quando a cobertura é compreensiva, ou seja, completa. Apólices de apenas furto ou roubo, automaticamente, não entram nestes casos.