O trabalho do professor interfere na estrutura cerebral de seus alunos e deixa marcas para a vida toda
Fabiana R. Dester
Pedagoga e psicopedagoga
Professora de OPEE – Orientação Profissional, Empreendedorismo e Empregabilidade (sob a orientação de Léo Fraiman) no Colégio Objetivo Cosmópolis
A neurodidática é uma forma de auxiliar o professor a utilizar os conhecimentos que vem da BEM (Science-Mind, Brain and Education). Essa nomenclatura representa a interdisciplinaridade entre a psicologia, a educação e a neurociência.
Isso não seria a invenção da roda, pois já existe. O objetivo é verificar quais são as interferências dos conhecimentos da neurociência na educação e poder trazê-los para a sala de aula.
O cérebro é um sistema dinâmico, é complexo e é modificado diariamente pelas experiências – este princípio demonstra que, quanto mais usamos, mais fortalecidas são as sinapses (um neurônio faz sinapses com diversos outros neurônios) relativas ao que estamos aprendendo. Nesse sentido, aprender é um processo para a vida toda e isso deve ser passado ao aluno.
O trabalho do professor interfere na estrutura cerebral de seus alunos e deixa marcas para a vida toda.
Este modelo educacional defende a ideia de identificação e promoção do desenvolvimento das habilidades naturais dos educadores, aumentando, assim, a eficiência do ensino e preparando melhor novos profissionais para as necessidades do mercado de trabalho, gerando ganhos à economia de uma região.
