Lavar o carro é hábito de quase todos os proprietários de veículos que se preocupam com o bom estado de seu bem, além de sua aparência.
Porém, manter o carro limpo e brilhante por fora não é suficiente: é preciso higienizar o veículo por dentro também. Afinal, levamos sujeira de fora para dentro do carro, além de muitas vezes fazermos pequenas refeições dentro dele.
Segundo o empresário Robson Pereira, conhecido como “Robinho”, a maioria dos clientes que visitam seu estabelecimento procura pela limpeza interior do veículo por causa de cheiros ruins, como mofo e cigarro. “Às vezes, o motorista esquece o vidro aberto quando está chovendo, fazendo com que o carro molhe no interior e, ao ficar fechado, comece a liberar um cheiro de mofo. Além disso, o cheiro de cigarro costuma impregnar nos bancos. Por essa razão, a higienização precisa ser muito bem feita”, afirma.
Para higienizar, o especialista explica que o processo é feito em várias etapas: primeiro, é feita a limpeza com uma máquina chamada “tornado”, que emite um jato de ar por todo o interior do veículo, desde o estofado até áreas como painel, teto e porta. “Existe um produto dentro dessa máquina que não danifica os materiais dos componentes internos do carro, principalmente, por ser biodegradável”, esclarece ele.
Outra vantagem da máquina é que ela consegue remover sujeira dos cantos mais difíceis de alcançar. Em seguida, para garantir a limpeza, são utilizados pincéis de diversos tamanhos para limpar melhor ainda os cantos – principalmente, no painel do veículo.
Robinho recomenda que a limpeza interna seja feita, aproximadamente, a cada seis meses. “Isso vai depender do uso e dos cuidados que cada motorista tem com seu carro. Mesmo assim, é importante limpar com certa frequência, não somente para manter a higiene, mas para garantir que a próxima lavagem não seja tão mais cara”, adverte.
Os custos da limpeza, portanto, dependem do estado em que o veículo chega para ser higienizado, fazendo com que a limpeza periódica se torne ainda mais importante.