Isabela Selani Silva, de 23 anos, fala sobre o hobby que é tendência no mundo todo
A nova geração está cada vez mais em contato com outras culturas. Muitas delas, completamente diferentes da nossa. Por meio da internet, podemos experimentar costumes e práticas vividas no mundo inteiro. Isabela Selani da Silva, de 23 anos, aderiu a um costume que, já há algum tempo, é febre entre jovens espalhados por todo o mundo.
Nas palavras dela, “o Cosplay é a junção das palavras: ‘costume’(fantasia) e ‘play/roleplay’ (diversão/encenação)”. O hobby é a arte de se fantasiar, se transformar no seu personagem favorito de algum filme, anime, série, jogo, ou até mesmo livro. Falando sobre a origem da prática, ela surgiu nos Estados Unidos e se expandiu para o mundo todo, inclusive, no Brasil. Existem alguns termos relacionados ao Cosplay: Quem se fantasia, é chamado de “Cosplayer”, e quem faz o Cosplay, a fantasia, é chamado de “Cosmaker”. No caso de Isabela, ela faz os dois, é cosplayer e cosmaker, “pois, além de me vestir, também faço meus próprios cosplays”, complementa.
Ela diz que conheceu o hobby quando tinha 16 anos, por meio de seu melhor amigo, o qual sempre a incentivava a fazer. Porém, por conta de algumas adversidades, só começou a levar mais a sério depois dos 19 anos.
Dentro da área, Isabela possui várias inspirações: a amiga, Beatriz Valério, também de Cosmópolis, e outras, como: Alyson Tabbitha, Sakura Prongs, Lariih Mendes e Tamíres Castro. Essas personalidades, assim como Isabela e sua amiga, frequentam regularmente eventos de Cosplay, os quais atraem grande quantidade de público, que é bem variado. Os adolescentes são a maioria, porém, também há muitas crianças, adultos e até mesmo idosos.
Ainda falando sobre os eventos, ela cita alguns dos quais já participou: CAF, Animeira e Cosmo Anime Geek. “Nesses eventos, fazemos novas amizades, reencontramos velhos amigos, fazemos várias fotos caracterizados com os personagens… Os eventos também contam com apresentações e concursos de cosplay; são um grande entretenimento”, diz Isabela. Além dos citados, ela busca participar de eventos maiores, como a BGS e a Comic Con, ambas em São Paulo.
E assim como toda prática diferente do usual, os cosplayers também sofrem algum tipo de preconceito. Isabela conta que já sofreu com isso, porque muitas pessoas ainda acham que o cosplay necessita ser 100% fiel e semelhante aos personagens representados. Ela diz que “o Cosplay é diversão, é arte, é liberdade de expressão para qualquer idade, gênero, estereótipo. Todos podem fazer Cosplay!”, finaliza.