Conheça os diferentes tratamentos para manchas

7 de maio de 2016 Saúde

As manchas estão entre as maiores preocupações das mulheres, e não é à toa. Até os 25 anos, existe maior homogeneidade da distribuição do pigmento na pele. Depois disso, a pele começa a apresentar irregularidades, surgindo manchas castanhas e pequenas. Saiba quais são as suas armas e consulte sempre um médico dermatologista para definir o tratamento ideal para você.

Por que elas aparecem?
As manchas são alterações da coloração normal da pele, resultado da produção desordenada de melanina – um tipo de pigmento que dá cor à pele, pelo seu aumento exacerbado, diminuição ou ausência dele. Elas também podem ser causadas pelo acúmulo de outras substâncias, como o sangue.As manchas são lesões em placa, que contagiam de forma contínua e, normalmente, são bem maiores do que as pintas. Aparecem em áreas expostas, como dorso das mãos, rosto, ombros e colo. Mas, existem diversos tipos de manchas. Veja como reconhecer cada uma e os tratamentos disponíveis para elas.

Melasma
Os melasmas são manchas de cor castanha que surgem em áreas do corpo mais expostas ao sol, principalmente, na face. Normalmente, estão relacionadas à exposição solar com a influência hormonal, por isso, estão mais associadas à gestação e ao uso de anticoncepcionais, além de algumas medicações. Quando aparecem na gravidez, são chamadas de cloasma.
Tratamentos: O principal aspecto para tratar esse tipo de mancha é a proteção solar diária. As manchas podem ser melhoradas, mas, mesmo uma pequena reexposição solar, pode levar ao seu retorno. Além disso, o dermatologista pode indicar cremes clareadores, peeling ou antioxidantes tópicos e orais.

Manchas senis
São manchas escuras (melanoses solares) aliadas a brancas ou mais claras que a pele normal (leucodermia solar) e manchas arroxeadas (púrpura senil). Elas são resultado da ação do sol em áreas de maior exposição somadas à idade e ao fator genético. A melhor forma de preveni-las é usando o filtro solar regularmente.
Tratamentos: Normalmente, o foco ocorre nas manchas escuras, usando o laser para retirar o pigmento. Mas, os resultados dependem da intensidade e extensão do quadro. Portanto, prevenir sempre é a melhor opção.

Sardas
As sardas são mais comuns em fototipo claro, pois, a pele não está tão adaptada à exposição solar e não absorve a energia de modo uniforme. No geral, elas não são perigosas nem evoluem em si para tumores malignos, mas, podem indicar que a pessoa está se expondo mais ao sol do que deveria, pois, geralmente, regridem no tempo mais frio.
Tratamentos: Nenhum deles é definitivo para este caso. A exposição solar fará com que elas reapareçam, já que são uma característica de como a pele se bronzeia. Cremes e ácidos para peeling são os mais indicados para lesões leves ou de média gravidade. Já para resultados mais significativos, é recomendado o tratamento a laser.

Sardas podem ser tratadas com cremes e tratamentos a laser

Manchas causadas
por alimentos
A Fitofodermatose ocorre pelo contato de determinadas substâncias – principalmente, de algumas frutas cítricas – associada à exposição solar, causando manchas escuras. Dentre os principais causadores estão: limão, laranja, mexerica, morango, figo, arruda, cenoura, aipo, salsinha, coentro, erva-doce, perfumes e cosméticos. Tratamentos: Em geral, cremes à base de corticosteroides.

Manchas por cicatrizes
e lesões
Algumas pessoas podem ficar com a pele manchada após uma ferida ou lesão na pele. É mais comum em fototipos mais altos, em pele mais morena. Tratamentos: Peelings, clareadores e fotoproteção efetiva.

Mancha por atrito
A fricção da pele com a própria pele ou mesmo com tecidos, cera, lâminas para depilação ou de barbear, entre outros, pode resultar em manchas, principalmente, em áreas como axilas, virilha, pernas e cotovelos.
Tratamentos: A melhor forma de melhorar o aspecto é entender o que está causando o atrito e retirar o agente causador. O tratamento tópico e a hidratação, além de evitar a exposição solar são também recursos para melhorar o quadro.