A história do cristianismo é iluminada por missionários corajosos como David Livingstone (1813-1873), que levou a tocha do evangelho aos mais remotos lugares do continente africano. Ele chegou à Cidade do Cabo em 1841 e, logo depois, começou a jornada rumo ao Norte, a fim de espalhar o evangelho por meio de “agentes nativos”. Cerca de três anos depois, foi atacado e ferido por um leão. Mesmo assim, ele não desistiu.
Em 2 de janeiro de 1845, Livingstone se casou com Mary, a filha mais velha do missionário Robert Moffat. A esposa o acompanhou em várias de suas viagens até ela morrer, em 1862. Apesar da triste perda, Livingstone prosseguiu em sua missão.
Depois de servir sua amada África por mais de 30 anos, Livingstone morreu de malária e disenteria em 1º de maio de 1873, no sudeste do lago Bangweulu, hoje na Zâmbia. Seus leais assistentes Chuma e Susi retiraram seu coração e o enterraram debaixo de uma árvore, perto do local onde ele morreu. Depois carregaram seu corpo até Bagamoyo, na Tanzânia. De lá, o corpo do missionário foi transportado para Londres e, enfim, foi sepultado na abadia de Westminster. Entretanto, seu coração permaneceu onde sempre esteve – no continente africano.
Livingstone não teve tanto sucesso em conseguir conversões diretas quanto em explorar o campo missionário, a fim de lançar as sementes do evangelho para que outros posteriormente colhessem os frutos. Ele declarou: “Embora eu veja poucos resultados, futuros missionários se depararão com conversões após cada sermão. Que eles não se esqueçam dos pioneiros que trabalharam em meio à densa escuridão, com poucos raios de luz para alegrá-los, com exceção daqueles que emanam da fé nas preciosas promessas da Palavra de Deus”.
Teria ele se arrependido de todos os anos que serviu na África? Nem um pouco! Corajosamente, explicou: “As pessoas falam do sacrifício que fiz ao passar tanto tempo de minha vida na África. Como é possível chamar de sacrifício o simples pagamento de uma pequena parte da grande dívida ao nosso Deus, que nunca seremos capazes de quitar?” Se Cristo Se sacrificou tanto por nós, por que não poderíamos nos sacrificar nos lugares de maior necessidade?
Alberto Tim
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