Nessa pandemia, a vida saudável e ativa fisicamente deve ser mantida, assim como um repouso reparador e alimentação sadia
Pretendi tocar nesse tema polêmico, em resposta ao que tem sido divulgado em mídias sociais de alguns profissionais da saúde sem qualquer qualificação universitária em saúde: corpos sarados não são sinônimo de saúde plena. Essa pandemia de Covid-19 mudou nossos comportamentos e relacionamentos sociais e profissionais. Nada será igual pelo mundo afora e o problema é que precisamos aprender a viver nesse novo planeta. Nem sempre o novo é melhor, e temos visto todo tipo de métodos de treinamento. A mostra de corpos sarados nas redes sociais, muitos ajustados por photoshop, induzem a achar que precisa ficar daquele jeito ou mesmo que ter um corpo sarado significa ter saúde. A realidade é bem diferente.
Um número não desprezível de atletas em plena forma física foi acometido pela Covid-19 e alguns casos ficaram bem complicados. O estado de saúde de cada um ajuda muito suportar uma doença, além da característica genética pessoal. Nessa pandemia, a vida saudável e ativa fisicamente deve ser mantida, assim como um repouso reparador e alimentação sadia. Mas estar com o corpo definido e tomar suplementos vitamínicos indicados por não profissionais da saúde para melhorar imunidade não traz a desejada proteção contra as viroses existentes, incluindo a Covid-19.
Devemos tomar a vacina contra a Covid-19, assim como as medidas protetivas sanitárias obrigatórias, como uso de máscaras e desinfecção das mãos, são as que nos protegem.
Exercícios físicos são fundamentais, mas fazê-los em exagero não muda o curso das contaminações. Façam o que estão habituados e completem os 150 a 300 minutos semanais de atividades cardiorrespiratórias associadas aos exercícios de fortalecimento muscular, o que pode ser realizado até em casa mesmo.
O foco é ser ativo, não esteticamente perfeito. Movimento é o nome do que temos que fazer e manter.