Cosmopolense disputa Mundial de Basquete pela Seleção Brasileira

Jogando na categoria sub-18 3x3, José Santana sonha atingir potencial máximo no esporte

Recentemente, ocorreu o Mundial Sub-18 de Basquete 3×3, uma categoria que se profissionalizou há pouco tempo em relação ao basquete tradicional. Entre os convocados para a Seleção Brasileira, estava presente José Junior Santana, atleta do Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo. O cosmopolense, de 18 anos, que acabou se machucando durante o campeonato disputado na Hungria, falou à Gazeta de Cosmópolis sobre sua carreira até aqui e suas expectativas sobre o futuro. Acompanhe:

Com quem começou a treinar? Antes de ir ao Pinheiros, por onde passou?
Comecei a jogar na praça e criar gosto pelo esporte. Meu amigo me chamou pra ir nos treinos no Ginásio de Esportes da cidade, com o professor João Paulo Nakayama. De lá, também conheci outro projeto da cidade sobre basquete, administrado pelo Felipe Braga, no CAMP (Círculo de Amigos do Menino Patrulheiro).
No ano seguinte (2017), fui jogar em Limeira pelo clube Gran São João, com a técnica Marceli Rodrigues Tatu. No próximo ano, fui para o Nosso Clube, de Limeira, onde fiquei por dois anos (2018 e 2019), com o técnico Telmo Oliveira. Em 2020, fui para o Pinheirinhos.

Qual foi a maior dificuldade que passou na carreira até aqui?
Nunca parei para pensar nas dificuldades, tive e tenho ótimas pessoas ao meu lado me apoiando. Por mais que a situação financeira na casa dos meus pais não tenha sido muito boa, não vejo como dificuldades.

Quem é sua maior inspiração no esporte e na vida?
Tenho como inspiração muitos atletas de alto rendimento na NBA, NBB, NLF, mas, sem dúvidas, um que me inspira pela sua história e trajetória de vida é o Giannis Antetokounmpo (astro da NBA, liga mais competitiva do basquete mundial).

Qual seu maior sonho, dentro e fora do esporte?
Em primeiro lugar, como realização pessoal, é ser uma pessoa melhor e, no esporte, é atingir o meu potencial máximo.

Qual foi a sensação de vestir a camisa da Seleção Brasileira no Mundial? Como foi representar o nosso país?
Não sei ao certo descrever como foi vestir a “amarelinha”, mas, desde que comecei a me apaixonar pelo esporte, sempre foi meu sonho estar na Seleção Brasileira e, depois de uma vez, conseguir estar lá só aumentou a minha vontade de poder representar o Brasil mais vezes.

Como você descreve a atuação do time no campeonato? Acha que o fato de ter caído na fase de grupos poderia ser mudado caso não se lesionasse?
Não tenho dúvidas que fizemos o nosso máximo. Realmente, a minha ausência no campeonato pesou bastante. O basquete três contra três é muito mais intenso do que o cinco contra cinco, exige muito mais e não ter um quarto jogador pra fazer uma rotação e poder descansar foi o que definiu nossa colocação no campeonato.

Como foi a experiência de disputar um campeonato entre nações, ainda mais num país culturalmente diferente como a Hungria? Você já tinha saído do Brasil? Como foi conhecer atletas de outros países?
Foi minha primeira viagem internacional, valeu a experiência. O que mais me frustrou foi não conseguir fazer o que fui pra fazer.