Primeira jornada de Isabel aconteceu em 2004, quando foi para a Angola e continua fazendo este trabalho até hoje
Levar esperança para crianças e adultos no mundo. Esse foi o objetivo que levou Isabel Ferreira se tornar uma missionária. A Cosmopolense já visitou alguns países para levar um pouco do amor e também de mantimentos para os mais necessitados.
Angola, Nigéria, Congo e Moçambique foram alguns dos lugares que Isabel já visitou fazendo missão. “Tem a nossa ONG, Paz para as Nações. No início, era apenas eu; hoje, contamos com mais de 230 pessoas. A cada 4 ou 5 meses um grupo vai para realizar missão em algum lugar. Levamos a palavra de Deus juntamente com alimentos, remédios, material escolar”, explica Isabel.
A missionária conta que foi construída uma casa em Moçambique, onde os voluntários do projeto ficam hospedados na missão. Além disso, um terreno de quatro mil metros foi comprado na Angola e nele está sendo construída uma escola, uma igreja e um orfanato. “A casa tem capacidade de abrigar mais de 35 missionários. Conseguimos abrir um poço artesiano na Angola e também em Moçambique”.
Experiência
São mais de dezenove anos de missão trabalhando com o povo africano, momentos que marcaram a vida de Isabel. “Um momento muito marcante para mim foi quando chegamos em Moçambique e estávamos distribuindo alimentos. Chegamos em uma casa no meio do mato, encontramos uma senhora lá, que estava muito fraca, quase morrendo. Neste caso, não adiantava deixarmos a cesta básica, ela não tinha forças para levantar e cozinhar.
Demos água e, após preparar a comida deles, apoiei a cabeça dela no meu colo e dei água e comida para ela. Esse momento me marcou muito. Se não tivéssemos chegado a tempo, ela não teria aguentado. Depois de um tempo, ela conseguiu se restabelecer. Isso me deixou tão feliz, vê-la respirar novamente. Quando voltamos para lá, sempre encontramos com ela. A gratidão dela é inestimável”, conta Isabel.
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- Isabel em missão
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- Tio Selmo
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- Tia Mali
Ação
Izabel Ferreira
Isabel conta que realizou uma ação em que levou um forno comprado na 25 de Março e contou com a ajuda de um padeiro brasileiro para ensinar os africanos a fazerem pães. “O padeiro deu o curso para mais de cinquenta africanos, que aprenderam a fazer pão de água, pão doce e muitos conseguiram um trabalho em mercado e padaria, por conta deste curso”, conta.
Interior da África
A missionária esclarece que prefere desbravar o interior dos países, onde o acesso é mais complicado. “Gosto de ir para o interior, não me limito a ficar fazendo missão na capital da África, por exemplo, onde as celebridades vão ajudar.
Tirei este ano de 2023 para cuidar da minha saúde, mas, no ano que vem, estarei de volta nas missões”, conclui.
