Cosmópolis é considerada a mais pobre em receita por habitante dentre as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Com uma população de 66.807 habitantes, o orçamento em reais foi de 148 milhões, e a receita média por habitante, de R$ 2,21 mil. Não bastasse o crítico cenário econômico que o Brasil enfrenta há um bom tempo, não há previsão de melhora para o quadro de nossa cidade, nem mesmo para as demais da região: com as eleições municipais, que ocorrerão neste segundo semestre de 2016, os atuais prefeitos precisarão fechar as contas sem deixar restos a pagar para o sucessor; mesmo se eles deixarem, terão de prever garantias de recursos para serem pagos.
Uma posição antes de Cosmópolis, em 19º, está a pequena Engenheiro Coelho, cidade com pouco mais de 18 mil habitantes, que registrou receita média de R$ 2,63 mil por habitante – consideravelmente mais alta do que a média cosmopolense.
A Prefeitura de Paulínia é, em números, a mais rica dentre as cidades da RMC – com uma receita de R$ 13,305 mil por habitante – saindo na frente de Jaguariúna, Holambra, Vinhedo e da forte Campinas. A última, maior cidade da região, teve uma previsão de R$4,29 mil per capita – valor 67,4% menor que o de Paulínia.
Os orçamentos da RMC, somados, cresceram nominalmente apenas 7,3% neste ano. Mais uma vez, vemos a inflação “engolindo” a previsão de receita das cidades. Somente em seis municípios, o índice de crescimento da receita foi superior à inflação – em Americana, Artur Nogueira, Campinas, Jaguariúna, Paulínia e Santa Bárbara D’Oeste.