Apesar de haver melhoras nos últimos anos, dados revelam que o tratamento de esgoto ainda é precário na Região Metropolitana de Campinas (RMC). De acordo com o levantamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), a região teve um aumento de 30,6% no tratamento de esgoto nos últimos anos. Uma breve comparação revela 54,19% no ano de 2010 e um salto para quase 70,8% em 2015.
É importante lembrar que 70,8% desse material tratado são um bom e significativo número para a região, que está localizada entre as principais bacias, como os rios Piracicaba e Jundiaí. Em contrapartida, aproximadamente 34% dessa mesma população ainda não possuem o referido serviço, o que significa mais de um milhão de pessoas, aproximadamente, sem o menor tratamento de esgoto antes que esse despejo possa poluir rios e possíveis fontes de abastecimento para a população.
O município de Cosmópolis ainda não contribui para que esta porcentagem seja positiva. A cidade é a única da RMC que não trata o esgoto que coleta. Ainda de acordo com dados da CETESB, o município é um dos únicos que tem 0% de resultado do serviço, que, na verdade, não existe.
Apesar de as cidades de Artur Nogueira e Santo Antonio de Posse também estarem inativas por muito tempo, o problema parece ter sido sanado em ambas as cidades. Na última semana, Artur Nogueira inaugurou uma estação de esgoto que será responsável pelo tratamento de aproximadamente 40% do mesmo em seu município. Ainda em Artur, a previsão é que seja inaugurada mais uma estação até outubro deste ano.
No caso da cidade de Santo Antonio de Posse, a estação que estava paralisada até o ano passado também foi colocada para trabalhar.
Outra cidade que foi destaque no número da coleta e tratamento de esgoto foi Nova Odessa, que dentro do prazo de cinco anos passou de 7%para 94%.