Dos 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas, 12 registraram aumento, segundo dados da Fundação Seade
Um estudo realizado entre 2012 a 2016 pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) mostrou que 12 das 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) registraram aumento na mortalidade infantil entre 2015 e 2016, entretanto, Cosmópolis registrou uma queda nesses dois últimos anos.
A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é o número de crianças de um determinado local que morreram antes de completar um ano de vida a cada mil nascidas vivas. E para coletar esses dados foram consultados cerca de 840 Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de mortalidade é um dos principais indicadores das ações na área da saúde pública. Por meio dela, é possível refletir e avaliar não apenas a saúde infantil, mas também as condições de vida de uma população.
A taxa de mortalidade infantil é calculada dividindo o número de óbitos de menores de um ano de idade, pelo número de nascidos vivos, multiplicado por 1.000.
As mortes de recém-nascidos registraram alta entre 2015 e 2016 nas cidades de Campinas, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Morungaba, Paulínia, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré e Valinhos.
Nesse mesmo período, as outras seis cidades, Americana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Monte Mor, Nova Odessa e Pedreira, tiveram queda.
Média 2012-2016
O mesmo estudo também apontou que mesmo apresentando queda no número de mortalidade infantil, Cosmópolis, juntamente com Engenheiro Coelho, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna e Morungaba, tiveram média acima do limite aceitável, de 10, estabelecido pela OMS.
Na RMC, a média foi de 9,27 para cada mil nascidos vivos, abaixo dos 11,2 de média do estado de São Paulo.