“Bem-aventurada é a nação (cidade) cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança” (Salmos 33.12)
Cosmópolis, a cidade universo começou a sua trajetória, história, no ano de 1944, por ocasião da sua emancipação político-administrativa, e no dia 30 de novembro, nós estaremos comemorando 79 anos.
Este é o momento muito especial para agradecermos a DEUS por nossa cidade, sim, nossa cidade, onde as pessoas naturais nos acolheram.
No próximo janeiro, tenho a alegria de completar 24 anos desta história, e agradecer a Deus e a Cosmópolis, por permitir desenvolver o meu ministério pastoral, através da Igreja Metodista Wesleyana, juntamente com outras autoridades, eclesiásticas, executivo, legislativo e judiciário.
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”
(1 Tessalonicenses 5:18).
Não podemos ser mal-agradecidos pela cidade que nos acolheu.
Falta de gratidão é falta de educação. Antes de ensinar aos filhos a dizer “muito obrigado”, os pais precisam aprender a dizer “muito obrigado” a Deus.
É muito conhecida a história dos dez leprosos que foram curados por Jesus numa de suas viagens da Galileia para a Judeia. Eles não obtiveram a cura no momento nem no local em que se encontraram com o Senhor, mas na caminhada ao encontro dos sacerdotes, de acordo com a orientação dada por Jesus. Depois de curados, só um deles, que era samaritano, voltou e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus para agradecer. Então, Jesus fez três perguntas de imediato aos que estavam ao seu redor: “Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro? ” (Lucas 17.17-18).
O nosso espírito deve ser de gratidão
A Bíblia manda agradecer. Não apenas pedir, mas também agradecer. “Sede agradecidos” – ordena enfaticamente o apóstolo Paulo (Cl 3.15). A expressão “Rendei graças ao Senhor”, que são as primeiras palavras de cinco Salmos (105, 106), aparece inúmeras vezes nesse livro poético. Jonas fala em agradecimento quando menciona a sua necessidade de Deus para livrá-lo do ventre do peixe (Jn 2.9). O espírito de gratidão de Paulo é impressionante. O apóstolo está sempre dando graças. Logo no início de onze de suas treze epístolas, Paulo registra que dá graças a Deus por suas manifestações na vida daqueles para quem escreve (Rm 1.8; 1Co 1.4; 2Co 2.14; Ef 1.16; Fp 1.3; Cl 1.3; 1Ts 1.2; 2Ts 1.3; 1Tm 1.12; 2Tm 1.3; Fm 4). Ele, que tanto ora pela igreja e pelos fiéis, se sente na obrigação de agradecer: “Devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor” (2Ts 2.13).
A gratidão tem o seu valor
A gratidão é tão necessária ao espírito humano quanto a confissão de pecados e ao desabafo da alma perante o Senhor – não só no aspecto ético, mas também no aspecto emocional. Faz muito bem à mente enumerar e agradecer as bênçãos recebidas da Divina mão. Esse exercício alegra, anima e fortalece a alma. Afasta o cristão de seus problemas reais ou imaginários e o aproxima de Deus. Abre os seus olhos para “a entranhável misericórdia de nosso Deus” (Lc 1.78). A gratidão profunda e contínua cura o pessimismo, o derrotismo e a fatalidade cega. O cristão que cultiva o hábito de agradecer a Deus pelo que ele é e pelo que ele faz dificilmente terá crises de desânimo. Não abrigará no coração a presença incômoda e doentia do queixume e da amargura. Será uma pessoa mais saudável, mais disposta, mais dinâmica e mais aceita por Deus.
A nossa gratidão, pela cidade de Cosmópolis, e por tudo que ela representa.