Crianças devem ter uso de eletrônicos limitado

A tecnologia, nos últimos anos, como parte de um verdadeiro fenômeno moderno, tem avançado a passos gigantes. Celulares, tablets e outros, geralmente conectados a internet, tornam-se onipresentes no dia a dia da maioria das pessoas: adultos, jovens, adolescentes, crianças. A mudança comportamental provocada pelo uso indevido passou a ser observada por especialistas nos últimos anos. Falando das crianças, essas já fazem parte de um número crescente da população de internautas. E então, quais os prós e contras?

Os pequenos que passam muito tempo ‘ligados’ a tais dispositivos tendem a ficar mais individualizados, preferindo estar sozinhos a estar em companhia de outros. Não desenvolvendo interações diretas, socializadoras entre humanos, podem impactar o desenvolvimento de habilidades necessárias e fundamentais para encararem o mundo, principalmente, o ‘novo mundo’.

Pesquisas nos apontam que o primordial é a criança não estar sozinha nessa fase; a presença e acompanhamento dos pais farão toda a diferença. A supervisão do acesso a aplicativos de jogos, redes sociais, é o fator principal na manutenção do uso saudável dos aparelhos. As restrições de horários e limites também são favoráveis. Crianças de 0 a 2 anos não deveriam ter acesso; de 3 a 5 anos, no máximo, 1 hora; e dos 6 aos 18 anos, 2 horas. A maior dificuldade, porém, acaba vindo dos próprios pais, os quais fazem uso por longas horas. Mas, como tudo, tem também seu lado positivo.

O uso moderado estimula áreas do cérebro mais extensas como, por exemplo, a leitura. As crianças que estão por dentro das novidades tecnológicas apresentam maior capacidade de lidar com estímulos sensoriais. Por isso, a importância do acompanhamento dos pais, filtrando o que é ou não próprio para seus filhos.

Há um universo muito grande que pode e deve ser explorado, o que manterá viva a relação pais e filhos. Faz parte do papel dos pais cuidar, proteger e monitorar, e isso é de todos os tempos, não é de agora. Seguir ensinando que os avanços tecnológicos estão aí, com bom senso e supervisão, é, sim, possível deixar os pequenos aproveitarem os benefícios para se divertirem, fortalecerem laços de amizade e familiares e ainda estudarem. “O exemplo vale mais que 1.000 palavras”.