A dança pode trazer ao ser humano inúmeros benefícios: terapêuticos, culturais, sociais, educacionais a científicos. Como em toda atividade física, o cérebro libera serotonina, substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor, o sono e reduzindo o estresse.
Ela pode ser praticada como um exercício físico, como uma atividade de integração social ou como uma atividade de lazer.
Dançar é uma atividade comprovadamente terapêutica, faz bem ao corpo, ao coração e à mente e não demanda nada mais do que tempo e disposição.
Além disso, a dança é uma atividade física para todas as pessoas, sem distinção de sexo, raça e idade. E para a terceira idade, torna-se uma prática fundamental para a saúde.
O professor de dança da Academia BioFitness, Igor Alonso, conta mais sobre os inúmeros benefícios da prática de dança. “Vamos concordar que a dança faz bem para tudo. Ela ajuda na flexibilidade, agilidade, coordenação motora, saúde mental e física, e ela acaba fazendo o dançarino gostar do que faz, e ele começa a ficar vaidoso, e isso vai causar benefícios bons para o corpo, vai querer começar a cuidar mais dele.
A maioria do pessoal que dá aula de dança ou os alunos mesmos, principalmente, os homens, gostam e manter uma boa estética, o que gera um pensamento do tipo ‘Preciso cuidar do meu corpo. Preciso manter um perfil adequado’. Eu, particularmente, no começo da minha carreira, tive que fazer uma grande preparação do meu corpo e comecei a ir mais na academia. Cheguei a fazer aulas de teatro também, pois, a dança exige uma parte artística do dançarino, uma expressão corporal.
Às vezes, quando sou convidado a fazer concursos, percebo que não é a coreografia que conta 100%, e sim, a expressão facial que o dançarino transmite, pois, ela que vai passar para o público e aos jurados de como você está se sentindo dançando. O que mais me fez bem dentro da dança são os meus alunos. Eu criei um laço muito forte com todos eles, acabou que eu criei uma família dentro da academia, um vínculo de amizade muito grande, e esse é um outro benefício que a dança pode nos dar”, explica Igor.
Experiência no combate à depressão
A aluna Simone Zanelatto faz aulas de dança com o professor Igor há 1 ano e 7 meses. Ela conta como o interesse começou. “Tive depressão algum tempo atrás. Eu estava fazendo tratamento e tudo mais, e eu, quando mais jovem, já gostava de dançar. Quando havia os bailes na cidade, minha irmã e eu sempre íamos, e ela dançava muito, mas eu sempre tentava acompanhá-la, porém, infelizmente, não dava conta.
Eu sabia que precisava fazer algum exercício físico para a melhora da minha saúde física e mental. Foi aí que me falaram que as aulas de dança eram as mais recomendadas para mim. Não vou mentir, eu não queria começar a fazer as aulas, achava que havia muitas pessoas fazendo isso, que era um tipo de ‘moda’, que não iria
me surpreender. E um dia, eu tentei. Fui toda corajosa fazer uma aula e me apaixonei! Fiz muitas amizades e conheci vários tipos de pessoas diferentes; eu gosto tanto que é muito difícil faltar a uma aula. E hoje posso afirmar, com toda a minha certeza, que a dança me ajudou a superar toda a minha depressão, ela é essencial na minha vida”, afirma Simone.
Fazer alguma atividade física pode criar mais interesse do que ir a academia todos os dias para treinar, diz o professor de dança, Igor. “São poucas as pessoas que falam ‘faço academia todos os dias por amor’. Mas, quando falamos de alguma atividade física, qualquer que seja, vemos um índice maior de pessoas que falam que gostam, que fazem todo dia por amor.
Eu mesmo, professor, não gosto de treinar, nunca gostei, e foi a dança que me forneceu gosto pelo exercício, pela minha vaidade pessoal. Podemos perceber que, a partir do momento que descobrimos algum esporte que gostamos, que nos faz querer sempre melhorar, nos cuidar melhor, esse sim é ‘amor pelo que eu faço’. Aconselho todos a procurarem algum tipo de atividade física que se dê bem para te incentivar a praticar exercícios físicos”, finaliza o professor.