Dia das Mães: superação e carinho como maior prova de amor

No próximo domingo, 08 de maio, comemoramos o Dia das Mães, comemorado no segundo domingo do Mês de Maio. A data, que é muito especial e significativa para as genitoras e mães afetivas, se tornou sinônimo de amor, afeto, carinho e respeito, o que vai muito além de presentes.

Em meio a tantas histórias, cada família possui um sentido especial na data e cada mãe um amor muito particular por seus filhos. Nesta semana, apresentamos uma historia que, além do amor, traz muita superação e força de vontade.
Poliana Efigênia de Araujo Prado Rodrigues, de 25 anos de idade, e Rubem Prado Rodrigues, de 28 anos, são os pais da pequena Maria Luisa Araujo Prado Rodrigues, de apenas um ano e dois meses. Apesar de parecer uma história comum, o casal precisa de muito apoio um do outro para suprir as necessidades e desafios do dia a dia. Isso porque Poliana precisa de próteses para andar, por ser deficiente física das pernas, e Rubem, nos braços. Emocionados, relatam: “Ele não tem os braços e eu não tenho as pernas, porém, completamos um ao outro para juntos ajudarmos nossa filha – graças a Deus, saudável e perfeita-, a crescer”.

Momento de dúvida
Nós pensávamos, ‘Como que vai ser?’. Meu esposo questionava ‘Como vou fazer para carregar para um lado e para o outro, não tenho braços para carregá-la!’. Nós pensamos nos cuidados dela, em como dar banho, como trocar, onde ela iria dormir e eu me perguntava como iria fazer para pegá-la do berço alto com as dificuldades das pernas…

Mas, decidimos e, antes mesmo dela nascer, já estava tudo no jeito. Meu sogro abaixou o trocador à minha altura, adaptou alguns utensílios para facilitar os cuidados dela e ficou tudo certinho; hoje, tiramos de letra. Um dos meus maiores medos era não conseguir usar as próteses e ficar na cadeira de rodas novamente. Com barrigão, precisar de pessoas que nos ajudassem a me levar para lá e para cá… Mas, até a data de nossa filha nascer, eu aguentei e fui com as próteses para a maternidade. Fiquei lá em pé até o último minuto para depois ir receber nossa filha”.

 

O momento mais marcante
da gravidez
“Por incrível que pareça, o momento mais marcante de minha gravidez foi exatamente quando eu descobri que estava grávida! O médico me disse que seria muito difícil, muito complicado, imaginei que não iria dar certo… mas, logo, pensei: “Quer saber? Eu quero um(a) filho(a)!”.

Eu ficava todo mês com a mesma agonia e não dava certo. Sempre pensava “não foi dessa vez”. Quando desisti e disse que não queria mais, quando eu realmente esqueci da história de engravidar, descobri que estava grávida. Neste dia, eu nem dormi. Pedi para o meu esposo não dormir porque achei que íamos acordar na manhã seguinte e ver que era um sonho.”

O sentimento
“Ser mãe é muito bom. Nós aprendemos a amar uma pessoa pequenina ‘desta’ mais do que a nós mesmos. Nós acordamos pensando nela, dormimos e sonhamos com ela. É a primeira coisa que pensamos e procuramos assim que abrimos os olhos pela manhã. Cansa bastante, mas, basta um beijinho melado que já passa todo o cansaço.”

A mensagem
“Nós só entendemos nossas mães quando nos tornamos uma também. Por mais dificuldades que nós possamos ter, ser mãe é a coisa mais maravilhosa desse mundo! Existem, sim, dificuldades que nem imaginamos ter. Para quem quer ou pensa em ter, tenha mesmo filhos, não pense duas vezes, tenha mesmo! Ser mãe é uma experiência indescritível!”.

Hoje, a pequena Maria Luisa está com um ano e dois meses. Ela nasceu no dia 07 de março de 2015, pesando 2,700 kg, medindo 45 centímetros de altura e é o maior orgulho dos pais.

A equipe do Jornal GAZETA de COSMÓPOLIS deseja a todas as mães um Feliz Dia das Mães!

MÃES PELOS LAÇOS DO AMOR

Sílvia Coelho, Estelita Ferreira, Ana Maria Fernandes e Glaucenir Spinardi são mães afetivas no Projeto Arco-Íris

Sílvia Coelho, Estelita Ferreira, Ana Maria Fernandes e Glaucenir Spinardi são mães afetivas no Projeto Arco-Íris

Mais um exemplo de que o amor de mãe existe em suas várias formas é a equipe do Projeto Arco-Íris, na cidade de Cosmópolis. O projeto, que tem como missão acolher crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, vítimas de maus tratos e/ou violência sexual, encaminhadas pela Vara de Infância ou Conselho Tutelar, possui mais do que profissionais, elas são também as acolhedoras dessas crianças.

Ana Maria Fernandes; Estelita Ferreira da Cunha, carinhosamente conhecida como Tia Branca; Glaucenir Spinardi, conhecida como Tia Lau; e Sílvia Coelho convivem diariamente com as crianças e oferecem a elas toda a atenção e amor que precisam. “Me considero mais uma profissional. Acho que sou mãe, sou avó. Cuido deles como se fossem meus netos e filhos. A referência que nós temos como mãe é de amor, respeito, cuidado e atenção, que é o que suprimos para eles todos os dias; esse é o elo mais forte da nossa relação”, confirma Estelita.

Maria Fernanda também relata que “A parte mais gostosa de trabalhar com o Projeto é simplesmente tudo. É muito gostoso e gratificante!”.

Juntas, elas contam. “O momento que nos sentimos mais mães é quando choram, quando querem colo, quando querem dormir… Ensinar os bebês a falar, andar, os primeiros passos, as primeiras palavras… Nós também contamos histórias da bíblia, cantamos corinho, historinhas…”

Para finalizar, Estelita completa. “Eu passo para essas crianças tudo o que passei, inclusive, para os meus filhos de sangue. Sempre digo que meu trabalho, para mim, não é trabalho. Eu amo muito cuidar das crianças como se fossem meus filhos!”.